Ressaca destrói parte do calçadão da beira-mar em Tramandaí

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Ressaca abriu buracos no calçadão. Foto: Márcia Cabañero / Colaboração Litoral na Rede
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Ressaca destruiu parte do calçadão em Tramandaí. Foto: Colaboração Litoral na Rede
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Danos no calçadão em Tramandaí. Foto: Márcia Cabañero / Litoral na Rede
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Calçamento de pedras portuguesas foi arrancado pela água. Foto: Colaboração Litoral na Rede

A forte ressaca do mar que atinge o Litoral Norte do Rio Grande do Sul desde essa quarta-feira (1°) causou estragos em um dos principais pontos turísticos de Tramandaí. As ondas arrancaram parte do calçamento do calçadão da Avenida Beira Mar, nas proximidades da Avenida da Igreja, na área central da cidade.

O mar começou a avançar durante a tarde e as ondas ficaram mais fortes durante a noite e a madrugada dessa quinta-feira (02). A água também removeu a areia da área destinada à recomposição das dunas no início do calçadão deixando à mostra as estrutura de concreto.

A ressaca ocorreu após a passagem de um ciclone extratropical que provocou destelhamentos e outros prejuízos na região.  Nesta manhã, o mar ainda estava bastante agitado, com as ondas próximas às dunas e ao muro de contenção do calçadão, perto do local onde a pavimentação foi danificada.

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Onde fortes na plataforma márítima. Foto: Márcia Cabañero / Colaboração Litoral na Rede
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Ressaca do mar em Tramandaí. Foto: Márcia Cabañero

O prefeito de Tramandaí, Luiz Carlos Gauto, informou ao Litoral na Rede, que a Prefeitura já estabeleceu contato com a empresa responsável pela obra e que o conserto será realizado em breve. Segundo ele, ficou estabelecida uma parceria e não haverá custo para o município.

Gauto salientou a preocupação em relação à área de recomposição das dunas, onde ficava a estrutura do antigo Panorâmico. Ele relata que, quando assumiu a Prefeitura, já havia uma decisão da 9ª Vara da Justiça Federal determinado a demolição da estrutura existente e impedindo novas construções no local.

Gauto afirmou que, na época, ainda tentou reverter a decisão judicial, em uma audiência com a juíza federal Clarides Rahmeier, mas sem sucesso. “Nós falamos para a Doutora Clarides, da 9ª Vara Federal, que tínhamos uma estrutura consolidada naquele local que fazia com que, nas marés altas, pudesse fazer uma retenção de água e ela não aceitou a manutenção da estrutura de concreto”, disse o prefeito, ao salientar que decisões judiciais devem ser cumpridas.

Veja o vídeo da ressaca em Tramandaí na manha desta quinta-feira

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