Quem circula pela Avenida Emancipação, no Centro de Tramandaí, nas últimas semanas, se deparou com um cenário bem diferente do habitual. As dezenas de bancas de “crepeiros”, que já faziam parte da paisagem desta região da cidade foram removidas. Novas estruturas começaram a ser instaladas após licitação para concessão dos pontos de venda de alimentos de preparação rápida.
No canteiro central da avenida, onde havia uma grande concentração de bancas, ficaram apenas os hidrômetros de água utilizados pelos comerciantes. Parte delas foi retirada pelo próprios “crepreiros”. As demais estão sendo removidas por equipes da Prefeitura, tanto na Avenida Emancipação quanto na Avenida da Igreja.
Nos últimos dias, leitores do Litoral na Rede enviaram mensagem ao portal questionando sobre o “sumiço” dos crepes do Centro de Tramandaí, motivando a produção desta reportagem. Para os fãs do tradicional lanche da cidade, a boa notícia é que ele deve voltar a ser servido em breve na região.
As novas bancas construídas em madeira, conforme estabelecido em contrato com os vencedores do processo licitatório, serão maiores (2m x 2m). As duas primeiras já começaram a ser instaladas na Avenida Emancipação e ainda devem passar por alguns ajustes antes de começar a funcionar.
O secretário municipal de Indústria e Comércio, Guto Machado, destacou que o Centro de Tramandaí chegou a ter mais de 40 espaços para preparo e comercialização de crepes. Segundo ele, no leilão realizado neste ano, 20 são de espaços para comercialização de alimentos de preparo rápido e um para o serviço de chaveiro foram concedidos. O prazo é de 10 anos, que poderá ser renovado pelo mesmo período.
Além de Avenida Emancipação, haverá novas bancas de crepes na beira do Rio Tramandaí. Uma delas já existia nas proximidades das plataformas de pesca em direção à barra. A outra funcionará na nova praça junto à Câmara Municipal. No caso das da Avenida da Igreja, não houve propostas na licitação e devem ser desativadas.
Pelo contrato, os comerciantes têm prazo de 90 dias, a contar de 1º de abril, para montar as estruturas, mas poderá haver flexibilização. “Como há necessidade um investimento expressivo por parte dos comerciantes, é possível ampliar o prazo para instalação, mediante apresentação de justificativa”, pondera Guto Machado.
