O primeiro dia de vigência da bandeira preta no Litoral Norte do Rio Grande do Sul foi marcado por ruas bem menos movimentadas que o normal, mas também pelo descumprimento das normas de distanciamento impostas pelo governo do Estado, com objetivo de frear a propagação do coronavírus. A Brigada Militar (BM) divulgou, na manhã deste domingo (28), o balanço das ações de fiscalização nas primeiras 24 horas de vigência dos protocolos da classificação de risco altíssimo.
De acordo com o Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO) Litoral, foram fiscalizados 265 lojas, bares, restaurantes e quiosques à beira-mar. Os policiais constataram 166 abertos de forma irregular em Capão da Canoa, Xangri-lá, Tramandaí, Imbé, Arroio do Sal e Torres.
O maior número de infrações às regras do decreto ocorreu em Torres: 47. Nenhum quiosque de beira de praia estava aberto na região.
A BM também informou que 1.060 pessoas estavam nos estabelecimentos abertos fora das normas do decreto ou na beira da praia com cadeiras, o que também está proibido. Apenas em Tramandaí, cerca de 300 foram orientadas a não permanecerem na faixa de areia.
Em Capão da Canoa, o trabalho da Brigada Militar na orla foi apoiado por um carro de som da prefeitura municipal, alertando os veranistas para não permanecerem na areia. Durante a vigência da bandeira preta só é permitida a prática de exercícios físicos na beira da praia.