Prorrogada Campanha Nacional de Vacinação contra gripe e sarampo

Aplicação para grupos prioritários vai até o dia 24 de junho

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Foto: Claudio Fachel / Arquivo / Palácio Piratini.

O Ministério da Saúde prorrogou, até o dia 24 de junho, a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe e Sarampo para os grupos prioritários. O objetivo é aumentar as coberturas vacinais para as duas doenças.

De acordo com a pasta, a partir do dia 25 de junho, os estados e municípios poderão ampliar a vacinação contra a gripe para toda a população a partir de seis meses de idade, enquanto tiverem doses disponíveis. Já foram distribuídas cerca de 80 milhões de doses para todo país.

Os grupos prioritários para a vacinação da Influenza são os idosos acima de 60 anos de idade; trabalhadores da saúde; crianças de seis meses a cinco anos incompletos; gestantes e puérperas; povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades ou com deficiência permanente; integrantes das forças de segurança, de salvamento e Forças Armadas; caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; população privada de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.

Os grupos prioritários somam quase 80 milhões de brasileiros e, até o momento, a cobertura vacinal chegou a 44% desse público.

Sarampo

O Ministério da Saúde ressalta que a imunização contra o sarampo faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e as doses ficam disponíveis durante todo o ano. É utilizada a vacina tríplice viral, que também previne contra a caxumba e a rubéola.

Pelo Calendário Nacional de Vacinação, a vacina deve ser aplicada nos bebês ao completarem um ano de idade e reforço entre quatro e seis anos de idade. Também se recomenda a aplicação de uma dose entre os 30 anos e 50 anos de idade, em pessoas não vacinadas na infância ou juventude.

A campanha de vacinação começou no dia 4 de abril e podem se vacinar os trabalhadores da saúde e as crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade.

O Brasil perdeu o selo de erradicação de sarampo em 2019, por causa da queda na cobertura vacinal. Segundo dados do Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão (Nippis), em três anos foram registrados 26 óbitos de crianças abaixo de cinco anos de idade e mais de 1,6 mil internações por sarampo no país, número que não era alcançado desde o início dos anos 2000.

Fonte: Agência Brasil.

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