Professor de Jiu-Jitsu promove aulas gratuitas para crianças e adolescentes em Torres

“Como o Jiu-Jitsu me ajudou e ajuda muito na minha vida, tanto física como mental, resolvi ajudar as outras pessoas também”, diz lutador que desenvolve o projeto; festa julina está programada para arrecadar fundos

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Alunos participantes do projeto de Rafael. Foto: Rafael Rodrigues da Rocha / Instagram.

O incentivo ao esporte é encorajado, não só para manter uma boa saúde, mas também no desenvolvimento social da criança e do adolescente. O professor de Jiu-Jitsu Rafael Rodrigues da Rocha, de 36 anos, morador de Torres, desenvolveu um projeto gratuito voltado ao público infantil. Já são cerca de 20 crianças que participam da oficina de arte marcial.

Segundo Rocha, o Jiu-Jitsu é a arte marcial que mais cresce em todo o mundo. “Meu projeto social já tem um ano de funcionamento na praia da Itapeva. Atendemos crianças de sete a 16 anos de forma gratuita. Nosso intuito é a inclusão das crianças e adolescentes”, destaca. Para participar, os interessados poderão entrar em contato diretamente com o professor pelo WhatsApp (51) 98455-4967.

Foto: Rafael Rodrigues da Rocha / Divulgação.

Ele conta também que é integrante da equipe Scorpion, de Porto Alegre. Devido à pandemia, veio morar no Litoral Norte. “Sempre tive o projeto de vida junto com a minha esposa de efetuar trabalho voluntário. Com a pandemia, viemos morar na praia e a ideia saiu do sonho para a realidade. Como o Jiu-Jitsu me ajudou e ajuda muito na minha vida, tanto física como mental, resolvi ajudar as outras pessoas também”, afirma Rocha.

Para arrecadar fundos para o investimento, bem como na manutenção do prédio onde as atividades são executadas, uma festa julina está programada para acontecer no dia 23 de julho a partir das 14h. O evento acontecerá na Praça Tanhauser, localizada na Rua Carlos Gomes, em Torres. “A intenção do evento é de arrecadar fundos para arrumar nosso telhado que chove bastante dentro. Também ajeitar uma salinha que temos para receber um dentista e uma psicoterapeuta que estão dispostos a ajudar”, diz.

De acordo com Rocha, é necessário muitos incentivos e espaços para o esporte. “As pessoas não fazem ideia do bem que faz para uma criança quando ela veste um quimono. Eles se sentem super-heróis, e quando isso acontece, fica mais fácil de exigir disciplina. Nosso município necessita de mais ajuda para quem lida com projetos sociais em áreas do interior. As crianças são o futuro do nosso país e neles que está a esperança também de um mundo melhor”, finaliza.

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