O prefeito de Osório, Eduardo Abrahão, postou, nesta quinta-feira, em sua conta pessoal no Facebook, um alerta em relação ao jogo da Baleia Azul, que estaria levando jovens ao suicídio em vários países do mundo e inclusive no Brasil. No texto ele dizia: “Uma criança foi atendida hoje pela manhã no posto de saúde do bairro Caravaggio com mutilações , e há relatos de que estão distribuindo balas envenenadas próximo a escolas.” A postagem foi removida e a assessoria de imprensa da Prefeitura confirmou ao Litoral na Rede que houve um equívoco.
A informação de que o jogo fatal teria chegado ao Litoral Norte também foi apurada pela Polícia Civil. O delegado de Osório, Peterson Benitez, esclareceu que a equipe de investigação fez contato com todos os postos de saúde e escolas e não confirmou qualquer caso concreto de mutilação ou distribuição de balas envenenadas no município. “Independente de termos uma caso concreto, nos orientamos pais e professores a atuarem de forma preventiva junto às crianças e aos adolescentes”, salientou o delegado ao Litoral na Rede.
O jogo da baleia azul
O jogo, que teria surgido na Rússia em 2015, se espalhou pelo mundo e é praticado principalmente por crianças e adolescentes. Por meio da internet, criminosos propõem 50 desafios aos participantes, entre eles estão mutilação de partes do corpo e distribuição de balas envenenadas. O desafio número 50 é que o jogador termine com a própria vida. Pelo menos três casos de suicídio de jovens ligados ao Baleia Azul são investigados no Brasil.
Nessa quarta-feira (19), a Prefeitura de Porto Alegre emitiu um alerta e informou que pelo menos cinco crianças e adolescentes com mutilações pelo corpo foram atendidos em unidades de saúde da Capital.
O passatempo, disputado pelas redes sociais, propõe ao jogador 50 desafios macabros que vão desde a automultilação até o suicídio. O game funciona como uma espécie de “siga o mestre” – quem dita as regras e propõe os desafios é um mentor, o qual envia aos participantes mensagens com instruções do que fazer e solicita fotos como prova do cumprimento das tarefas.
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