O prefeito de Xangri-Lá, Celso Bassani Barbosa, se manifestou sobre a Operação Sol Poente, que cumpriu mandando de busca e apreensão, na manhã desta quinta-feira (30), na sede da Prefeitura do município. Ele disse ao Litoral na Rede que desconhecia a investigação e que a irregularidade apurada pela Polícia Civil ocorreu na gestão anterior à sua.
A Delegacia de Combate a Corrupção do Deic investiga irregularidades na contratação de empresas para prestação de serviços para locação de banheiros químicos e coleta de água servida de quiosques para o verão de 2021. A Polícia Civil informou que uma servidora do município é suspeita de envolvimento no esquema.
O prefeito salienta, no entanto, que a servidora alvo da operação policial, não trabalha mais na Prefeitura, deixou o cargo no fim de dezembro de 2020 quando ocorreu a troca de governo. “Isso é coisa do governo passado. É uma ex-funcionária, CC [cargo de confiança] do governo passado”, disse Celso Bassani Barbosa.
Ele também informou ao Litoral na Rede que os serviços contratados pela gestão anterior para o verão 2021 foram de forma emergencial e não por meio de licitação. “Fizeram um contrato emergencial para 2021, quando eu entrei, em 2021, vi que era um contrato emergencial, logo em seguida eu abri licitação. Dia 18 de janeiro já abri uma nova licitação e a gente cancelou o contrato da emergencial”, afirmou o prefeito.
A Prefeitura também divulgou uma nota de esclarecimento:
“A Prefeitura de Xangri-Lá esclarece que a ação policial veiculada nos órgãos de imprensa no dia 30 de março de 2023 se refere a um contrato emergencial firmado pela gestão anterior em 2020, tendo sido rescindido no início de 2021 pela atual gestão.
Cabe ressaltar que nenhum servidor da atual gestão está envolvido no caso em questão, já que se trata de uma ex-servidora da gestão passada, já exonerada. Por fim, a Prefeitura esclarece que está colaborando com as investigações.”
