
O preço da cesta básica no Litoral do Rio Grande do Sul registrou uma leve alta em fevereiro de 2025, conforme aponta o Boletim de Preços Dinâmicos da Receita Estadual. A região fechou o período com um valor médio de R$ 288,11, apresentando uma variação de 0,02% no acumulado do ano e um aumento de 8,91% nos últimos 12 meses.
Apesar da alta anual, o levantamento indica que a região litorânea teve uma das menores variações mensais do estado, com queda de -0,60% em relação ao mês anterior. O valor apurado coloca o Litoral ligeiramente abaixo da média estadual, que ficou em R$ 288,27.
Entre os produtos monitorados, o setor de aves e ovos registrou um preço médio de R$ 15,23 na região litorânea, com um aumento de 3,21% no último mês. Em 12 meses, a alta acumulada foi de 35,12%, refletindo o impacto da inflação sobre itens de alta demanda.
Outro destaque foi o café moído, que chegou ao valor de R$ 51,80 no Litoral, com um aumento de 13,10% no mês e expressivos 85,46% em um ano. O produto foi um dos que mais encareceram no período, acompanhando a tendência de elevação em todo o estado.
Comparativo com outras regiões
Em relação a outras regiões do Rio Grande do Sul, o Litoral Norte apresentou um dos menores valores para a cesta básica. O maior preço foi registrado na região das Hortênsias, onde o custo chegou a R$ 320,50, enquanto a menor média foi observada na Fronteira Oeste, com R$ 276,91.
A pesquisa, realizada pela Central de Inteligência Econômico-Tributária (CIET), tem como base o consumo das famílias gaúchas e acompanha a variação de preços dos principais itens alimentares no estado. A atualização mensal permite observar tendências e auxiliar consumidores e comerciantes a se planejarem diante das oscilações do mercado.
Metodologia
Para a definição dos alimentos que são objeto do levantamento dos preços no âmbito do Projeto Preços Dinâmicos da Receita Estadual, o órgão explica que tomou como referência a estrutura de consumo das famílias gaúchas, com base nos dados extraídos da Pesquisa de Orçamento Familiares (POF) mais recente.
Foram selecionados os produtos mais representativos, em termos de quantidades consumidas, dentro dos seus respectivos subgrupos de consumo alimentar. Desta seleção, resultaram 65 produtos, que passaram a constituir a unidade básica de análise, agregados em 30 subgrupos e12 grupos.
Estudo completo
Para conferir os detalhes completos da pesquisa, é possível acessar os painéis dinâmicos da Receita Estadual clicando aqui.