Posto de combustíveis de Balneário Pinhal vai recorrer de liminar que interditou bomba de diesel

Gerente da empresa afirma que problema constatado pelo Ministério Público envolve percentual de biodiesel e que não há prejuízo a clientes

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Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil / Arquivo

A direção do posto de combustíveis de Balneário Pinhal que teve uma bomba e tanque de diesel interditados informou que recorrerá da decisão da Justiça. A liminar foi concedida, nessa segunda-feira (17), a partir de uma ação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS).

O gerente da rede da qual faz parte a Abastecedora de Combustíveis Magistério Ltda., localizada na Rua Rolante, Leonardo Vazquez Teixeira, contatou o Litoral na Rede e garantiu que a irregularidade constatada não traz qualquer prejuízo aos consumidores. Segundo ele, o que a promotoria verificou foi a adição de biodisel no diesel em percentual menor do que o estabelecido desde o mês de março, quando passou de 12% para 14%.

Conforme Teixeira, o diesel que era comercializado foi adquirido junto à distribuidora antes dessa mudança. “Queremos sempre o melhor para o nosso cliente. Não aconteceu nada de humano, como contaminação ou adulteração. O produto que fizeram a análise é um produto anterior a uma nova resolução do dia 31 de março, da ANP. A agência reguladora alterou o percentual da mistura de biodiesel no diesel. Infelizmente, vendemos pouco diesel e não podemos colocar fora o que já tínhamos adquirido. É um produto bom e que não afetará em nada os veículos”, esclareceu.

A interdição da bomba de óleo diesel foi determinada pela Justiça, que concedeu liminar a partir de ação proposta pelos promotores de Justiça Susana Cordero Spode, de Tramandaí, e Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, da Promotoria de Defesa do Consumidor de Porto Alegre. O MPRS informou que “em análise realizada pelo engenheiro químico da Promotoria Especializada, foi constatado que o combustível apresentava características fora das especificações legais”, sem dar mais detalhes.

A expectativa da empresa é reverter a decisão judicial e liberar a bomba interditada até a próxima semana.

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