
Ainda que a mudança não seja tão perceptível visualmente, a tecnologia e o conforto são as principais características do novo fardamento que policiais militares do Litoral Norte passaram a usar a partir dessa sexta-feira (08). O material, alterado em meados deste ano pela Brigada Militar (BM), foi implementado gradativamente nos comandos regionais e chegou, nesta semana, aos PMs da área do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Litoral (CRPO Litoral).
A nova farda conserva a cor bege-lido do uniforme tradicional da corporação, já facilmente reconhecido. Constituída de calça modelo cargo, muito semelhante à anterior, e camiseta gola olímpica na cor preta, em substituição à branca usada por baixo da camisa tipo “combat shirt”, de manga longa, o fardamento acompanha também o boné — que era branco e agora leva a cor da BM. Equipes da Força Tática usarão uma boina preta.
Na gola da camisa estão apostas as insígnias de armas (lado direito) e de posto ou graduação (lado esquerdo). No braço esquerdo estão o logotipo da Brigada Militar e o brasão da unidade a qual o policial militar está lotado.
Entre o logotipo e o brasão fica a tarjeta de identificação com posto ou graduação e nome de guerra do PM. O efetivo do policiamento ostensivo usa a tarjeta de identificação fixada no colete balístico.

Maior conforto aos PMs
A tecnologia utilizada no novo fardamento possibilita maior ergonomia e conforto térmico nos movimentos exigidos na atividade policial. O tecido recebeu tratamento especial em partes de maior atrito no dia a dia, como antebraços, joelhos, gancho da calça e quadris, proporcionando maior proteção e durabilidade das peças.
Conforme o comandante-geral da BM, coronel Cláudio dos Santos Feoli, as alterações tomaram por base fardamentos utilizados em outros Estados e no exterior. A proposta também é uma ação de valorização da tropa, buscando melhorar a prestação do serviço para a comunidade.
“Entendemos que a modernidade dos conceitos e materiais do novo fardamento deve se converter em conforto, qualidade de vida e operacionalidade para a tropa por meio de um dos elementos mais importantes do trabalho e da identidade da corporação. Os gaúchos poderão sentir uma diferença nos serviços que receberão”, comentou Feoli.