Policiais da Delegacia de Capão da Canoa prenderam uma mulher investigada por integrar um grupo envolvido em um furtou de veículo, seguido de extorsão e sequestro da vítima. A sequência de crimes teve início no mês de julho e se estendeu até agosto na cidade do Litoral Norte.
A partir de representação do delegado Tiago Souza, titular da Polícia Civil (PC) em Capão da Canoa, a Justiça decretou a prisão preventiva da mulher, que foi capturada nessa quarta-feira (30). O inquérito apura a prática dos crimes de furto qualificado, extorsão, sequestro, coação no curso do processo e associação criminosa.
De acordo com a PC, no dia 25 de julho, a investigada furtou um veículo na cidade de Capão da Canoa e o levou até a cidade de São Leopoldo. Ela entregou o carro para a esposa de um presidiário a título de presente. Na mesma data, a vítima registrou ocorrência policial comunicando o furto do veículo, que acabou apreendido pela polícia a partir da comunicação.
O fato desencadeou uma série de outros crimes. Ao saber da ocorrência registrada, a investigada, acompanhada de outros dois criminosos, arrebatou a vítima de sua residência com o intuito de obrigá-la a retratar-se com relação a ocorrência do crime de furto. Naquela ocasião, a Brigada Militar (BM) prendeu um dos criminosos.
No início do mês de agosto, no entanto, os bandidos voltaram a exercer pressão sobre a vítima para o retirasse a ocorrência para que não houvesse responsabilização criminal. Os policiais apuraram ainda que os criminosos extorquiram a vítima obrigando-a a depositar R$ 6,3 mil em contas bancárias. Prometiam devolver o automóvel, o que não ocorreu.
“A equipe de investigação conseguiu demonstrar de forma técnica que a investigada detida esteve no presídio onde está recolhido um dos suspeitos do crime apenas um dia antes da prática do furto de veículo em Capão da Canoa. Além disso, restou cabalmente demonstrado que a vítima sofreu ameaças por meio de ligações telefônicas originadas do número pessoal da investigada e de outro número que sabemos que está localizado geograficamente na área de abrangência do presídio”, detalhou o delegado Tiago Souza.
O trabalho continua para responsabilizar os demais envolvidos.
