Polícia Civil prende suspeitos de assassinar duas mulheres e de cometer série de roubos

Operação Anóxia foi realizada em Osório e Santo Antônio da Patrulha

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Operação Anóxia. Imagens: reprodução Polícia Civil / Arte: Litoral na Rede

A Polícia Civil realizou na madrugada desta quinta-feira (31) uma operação denominada “Anóxia” em Osório e Santo Antônio da Patrulha. O delegado João Henrique Gomes de Almeida, que coordenou a ação, informou que três homens foram presos temporariamente, suspeitos de praticar uma série de roubos com violência em Osório.

João Henrique também declarou que não descarta que os presos tenham participação com os crimes contra a vida. O delegado se refere ao assassinato brutal de duas mulheres encontradas mortas na RST-101. Os cadáveres foram encontrados enrolados em um lençol no dia 18 de agosto. Os corpos teriam sido deixados no local e as vítimas tinham ferimentos provocados por pauladas ou pedradas.

O delegado que é titular da Delegacia de Osório informou que, neste mês ocorreram diversos crimes de roubo com lesões na cidade, além dos assassinatos das duas mulheres. “Após a prática dos graves crimes, e a partir dos registros policiais, equipes da Polícia Civil foram designadas, tendo realizado diversas diligências policiais, inclusive com utilização de inteligência policial e com ferramentas qualificadas que resultaram nessa primeira fase, nessa primeira investida, com o cumprimento de diversas medidas cautelares”, contou.

A primeira fase da operação realizada nesta madrugada contou com seis viaturas e cerca de 30 policiais civis lotados em Torres, Imbé, Tramandaí, Capão da Canoa, Terra de Areia, Atlântida Sul e Capivari do Sul. Peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) também foram mobilizados para realizar levantamentos em locais investigados.

Conforme o delegado, foram apreendidos diversos aparelhos celulares e apetrechos, anotações, veículos e objetos que supostamente pertenciam às vítimas. “Acredito que a operação certamente terá desdobramentos, visto que os elementos apreendidos e coletados nessa primeira fase já dão suporte para novas ações”, acrescentou João Henrique.

Segundo o delegado, ações dessa natureza serão continuamente realizadas, e a comunidade pode denunciar de forma anônima, com garantia de sigilo da fonte, por meio do contato (51) 99912-0456, que também recebe mensagens pelo aplicativo WhatsApp.

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