Polícia aponta presos na Penitenciária de Osório como mandantes de assassinato de motorista de aplicativo

Crime aconteceu em dezembro em Xangri-Lá; operação neste sábado cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em Tramandaí, Capão da Canoa e Osório

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Arma que pode ter sido usada em homicídio e drogas foram apreendidas em Capão da Canoa. Foto: Polícia Civil

A equipe da Delegacia de Polícia Civil de Xangri-Lá deflagrou, neste sábado (05), a operação Driver, a partir da investigação do assassinato de um motorista de aplicativo, que foi morto em dezembro, no bairro Noiva do Mar, no município.

Os policiais cumpriram quatro mandados de prisão preventiva e prenderam uma pessoa em flagrante. As ações foram em três cidades do Litoral Norte, Osório, Capão da Canoa e Tramandaí.

Três dos mandados foram cumpridos na Penitenciária Modula da Osório, onde já estavam presos, por outros crimes, três suspeitos de envolvimento no homicídio. O quarto homem que teve a prisão decretada pela Justiça foi capturado no bairro Parque dos Presidentes, em Tramandaí.

De acordo com a investigação, coordenada pelo delegado Roland Short, dois apenados foram os mandantes do crime. O outro havia sido preso pela Brigada Militar no mês de janeiro, em Imbé, e teria participação na execução.

Paulo Artur dos Santos, de 33 anos, foi morto a tiros na madrugada do dia 18 de dezembro. O corpo foi encontrado ao lado de um veículo Fiat Siena na Rua das Estremosas. A vítima teria sido sequestrada em Tramandaí e levada em seu carro para Xangri-Lá.

Além dos quatro homens presos preventivamente, os policiais civis prenderam em flagrante uma mulher de 20 anos, em Capão da Canoa, onde cumpriram mandado de busca e apreensão. Na residência, que foi alvo da operação, foram apreendidos 168 comprimidos de ecstasy, 17 pinos de cocaína e uma pistola 9 milímetros.

A arma, que teria sido subtraída de uma vara judicial criminal de Porto Alegre, é do mesmo calibre da utilizada no assassinato de motorista de aplicativo. A Polícia Civil encaminhará a pistola para exame de balísticas para que os peritos confirmem se foi ou não utilizada na execução em Xangri-Lá. Segundo a Polícia, a motivação do crime está relacionada ao tráfico de entorpecentes.

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