Pesquisadores trabalham para identificar a causa da morte de baleia que encalhou em Capão da Canoa

Equipe do Ceclimar realizou necropsia e coletou amostras do filhote da espécie Minke, encontrado na beira da praia de Capão Novo

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Equipe do Ceclimar realizou análise da baleia. Foto: Sargento Cesar / Patram Capão da Canoa

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) buscam identificar o que motivou a morte de um filhote de Baleia-minke-antártica, que encalhou, nesta semana, na beira da praia de Capão Novo, no município de Capão da Canoa. A equipe do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar), do Campus Litoral, estiveram no local e realizaram necropsia da carcaça.

A baleia morta foi achada na quinta-feira (05) na altura do loteamento Village. A Patrulha Ambiental (Patram) de Capão da Canoa foi chamada inicialmente e acionou os profissionais do Ceclimar. O médico veterinário, Derek Blaese, que é especialista em animais marinhos e silvestres, coordenou a necropsia.

Segundo Derek, trata-se de uma fêmea filhote, com 3,6 metros de comprimento. Ele informou que além da análise do mamífero na praia foram coletadas amostras, que serão encaminhadas para exames. “A gente faz coleta de material biológico para processar e fazer a avaliação microscópica. Com isso, a gente consegue definir a causa a morte no animal”, explicou ao Litoral na Rede.

O médico veterinário explicou que também foram coletadas outras partes da carcaça para a coleção didática e científica do Museu do Ceclimar.

Filhote de baleia encalhou morto na praia de Capão Novo. Foto: Derek Blaese / Ceclimar – UFRGS

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