
A Patrulha Ambiental (PATRAM) da Brigada Militar, o IBAMA e a Polícia Civil investigam indícios de que o barco pesqueiro catarinense que encalhou na praia de Salinas, em Cidreira, praticava pesca ilegal na costa do Rio Grande do Sul. Devido a essa suspeita, os policiais ambientais apresentaram o mestre e o proprietário da embarcação para o registro de uma ocorrência na Delegacia da cidade na tarde desta quarta-feira (27).
O comandante da Patram no Litoral Norte, capitão João César Verde Selva disse ao Litoral na Rede que há indícios de que o sistema de rastreamento do barco estava desligado desde o último dia 22. A localização das embarcações é monitorada pelo IBAMA. “Eles estariam pescando a aproximadamente três milhas da costa, o que é proibido”, destacou o oficial ao lembrar da legislação estadual que limita a pesca de arrasto a 12 milhas da costa do Rio Grande do Sul.
Nesta quinta-feira (28), a PATRAM e o IBAMA farão uma vistoria nos porões do pesqueiro para verificar o que há de pescados na embarcação, de Itajaí, Santa Catarina. O encalhe ocorreu na madrugada desta quarta-feira (27) próximo à Plataforma Marítima de Cidreira.
Até o início da noite a remoção ainda não havia sido realizada. O barco teve danos no casco e precisa ser retirado da água. Os quatro tripulantes saíram ilesos da embarcação.
