
Mesmo após a morte da mãe, nove filhotes de gambá, ainda estavam grudados à fêmea. Eles tentavam mamar, quando foram resgatados por policiais da Patrulha Ambiental (Patram) de Capão da Canoa.
Os animais estavam em uma calçada, em via pública, na Rua das Camélias, no bairro Capão Novo. A equipe do 1º Batalhão Ambiental da Brigada Militar (BABM) foi avisada pelo Centro de Zoonoses da prefeitura municipal e recolheu os filhotes na tarde de sábado (18).
Conforme o comandante da Patram de Capão da Canoa, tenente Jeferson Zanini, a mãe tinha uma lesão na cabeça e a suspeita é que tenha sido agredida. “Possivelmente alguém bateu para matar (o animal)”, avaliou o oficial.
Os nove filhotes foram encaminhados para o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (Ceram) do Centro de Estudo Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), localizado em Imbé.

Conforme a Patram, a mãe e os filhotes são da espécie gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris). Segundo o portal Fauna Digital – Rio Grande do Sul, da UFRGS, esses animais vivem em florestas, formações arbustivas, campestres e zona rural e urbana e ocorrem em praticamente todo o Estado.
Eles têm hábitos noturnos, dieta diversificada e são solitários. “Prole fica no marsúpio até quatro meses. Após esse período, os filhotes se agarram ao dorso da mãe até ficarem independentes”, informa o site mantido pela UFRGS.
Quer receber as notícias do Litoral na Rede no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso grupo.
Siga o Litoral na Rede no Instagram.