Patram coíbe pesca ilegal do bagre no Rio Tramandaí

Pesca do bagre – seja amadora ou profissional – está proibida em todo o Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação / Patram

Agentes do 1° Batalhão Ambiental da Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram) de Tramandaí atuaram, nessa sexta-feira (14), no combate à pesca predatória. Uma das ações ocorreu em plataformas de pesca do município de Tramandaí. Num dos locais, a Patram localizou 16 peixes da espécie bagre capturados e escondidos embaixo de uma das estruturas.

Conforme relato dos agentes, os animais ainda possuíam as ovas na boca e apresentavam perfurações na pele que indicavam a captura através de fincão, modalidade proibida onde o pescador utiliza uma linha ou vara de pesca com molinete e carretilha, um chumbo de fundo e vários anzóis no chicote, muitas vezes garatéias. Após o arremesso, o pescador fica fazendo movimentos de vai e vem para tentar fisgar os peixes que estão em cardumes no local.

No local foram autuadas duas pessoas, ambas reincidentes, que jogaram suas varas de pesca no rio ao perceberem a aproximação da guarnição. Os peixes apreendidos foram doados ainda frescos para uma entidade filantrópica de Tramandaí.

A pesca do bagre – seja amadora ou profissional – está proibida em todo o Rio Grande do Sul, já que os bagres marinhos estão no período reprodutivo, que é quando os machos encubam os embriões e alevinos para protegê-los. A proibição segue durante o período de defeso, que encerra no dia 31 de março.

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