Ovo ou barra? Diferença de preço do chocolate pode ultrapassar 260% no RS, aponta Procon

Em um dos casos, quilo do ovo de Páscoa chegou a R$ 367, enquanto o quilo da barra da mesma marca custava R$ 99; saiba como denunciar irregularidades

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Foto: Divulgação / Agência Brasil

Com a proximidade da Páscoa, comemorada neste ano no dia 20 de abril, o consumo de chocolate aumenta e movimenta o comércio em todo o estado. Supermercados e lojas já se preparam para atender à alta na demanda, mas o consumidor deve ficar atento aos preços.

Uma pesquisa realizada pelo Procon RS, entre os dias 31 de março e 4 de abril, através do aplicativo Menor Preço Nota Gaúcha, revelou uma diferença de até 268% no valor por quilo entre ovos de Páscoa e barras de chocolate no Rio Grande do Sul.

Em um dos casos analisados, o quilo do ovo de Páscoa de uma marca conhecida chegou a R$ 367,83, enquanto a barra de chocolate da mesma marca custava R$ 99,88 o quilo. Outras barras foram encontradas com preços variando entre R$ 64,81 e R$ 149,00 o quilo — o que representa uma diferença de até 132% entre marcas.

Já o quilo dos ovos apresentou preços entre R$ 421,78 e R$ 599,33, uma variação de cerca de 42%. Os dados foram extraídos do aplicativo Menor Preço Nota Gaúcha, que permite a comparação de preços com base em notas fiscais eletrônicas emitidas no Estado. Os valores podem variar conforme o local de venda e a atualização da base de dados.

O aplicativo é uma ferramenta gratuita disponibilizada pelo governo estadual e se tornou ainda mais completo com a inclusão da Lei do Superendividamento no Código de Defesa do Consumidor. Agora, ele exibe também o preço por unidade de medida, como o quilo, facilitando a comparação para o consumidor.

“Neste momento, a grande recomendação que podemos dar à sociedade é que busque o máximo de informações possível, fazendo uma boa pesquisa de preços. O governo do Estado disponibiliza uma excelente ferramenta, que é o app Menor Preço Nota Gaúcha. Por meio dele, o consumidor consegue comparar os valores por quilo de chocolate e os locais onde os produtos apresentam o melhor custo-benefício”, disse o secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin.

Como denunciar

Em caso de irregularidades, o consumidor deve primeiro procurar o fornecedor do produto e tentar resolver a situação diretamente. Caso não haja solução, deve procurar o Procon municipal da sua cidade. Clique aqui e acesse a lista dos Procons municipais.

Se não houver Procon disponível na sua cidade, o consumidor deve apresentar a sua demanda ao Procon RS por meio da internet, clicando neste link.

Também é possível agendar um atendimento presencial, sem filas, pelo WhatsApp (51) 3287-6200 ou pelo site do Procon.

Sobre o Menor Preço Nota Gaúcha

Criado pelo programa Nota Fiscal Gaúcha (NFG) e desenvolvido pela Secretaria da Fazenda (Sefaz) e pelo Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs), o aplicativo Menor Preço Nota Gaúcha permite que os consumidores consultem preços de produtos em diversos estabelecimentos cadastrados, com base nas informações das notas fiscais eletrônicas.

Desde o seu lançamento, ele tem sido um grande sucesso, facilitando a vida dos consumidores e incentivando o consumo consciente. O aplicativo completou seis anos em 2025.

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