Operação prende sete suspeitos de planejar a morte de policiais e do prefeito de Arroio do Sal

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Foto: Litoral na Rede / Arquivo

A Polícia Civil deflagrou a Operação “Antecipação” e desarticulou um grupo que planejava a morte do prefeito de Arroio do Sal e de policiais que atuam na cidade do Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Sete pessoas foram presas pelos crimes de tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico.

Entre o início dessa terça-feira(19) e a tarde desta quarta-feira(20), os agentes prenderam os últimos cinco envolvidos, em Arroio do Sal e também em Três Forquilhas.

O titular da Delegacia de Polícia de Arroio do Sal, delegado Adriano Koehler Pinto, explicou que a investigação ocorreu em absoluto sigilo a partir do momento que a Polícia identificou que os ataques começaram a ser planejados. Segundo ele, os criminosos estavam insatisfeitos com as articulações para aumentar a segurança no município.

“Em razão da administração municipal buscar melhorias na segurança do município, em especial no acréscimo de efetivo, tal como ocorreu com a presença de alunos brigadianos antes do verão, os envolvidos se sentiram prejudicados”, afirmou.

O delegado salientou que os ataques ao prefeito Affonso Flavio Angst, o Bolão, e a policiais, ocorreriam depois da alta temporada, quando o reforço do efetivo de servidores da área da segurança pública deixa a região. “Eles falavam em alugar armas e trazer pessoal de fora (da cidade)”, disse.

O plano foi identificado a partir da prisão de um traficante, no dia 30 de dezembro. Na ocasião, um homem foi preso por tráfico e posse irregular de arma no bairro Rondinha pela Polícia Civil. “A partir daquela prisão, os envolvidos falam em ataques aos policiais e ao prefeito, o que motivou a decretação das prisões preventivas pelo Poder Judiciário”, informou Adriano Koehler Pinto.

Polícia Civil prendeu um traficante no dia 30 de dezembro e descobriu o plano de matar o prefeito de Arroio do Sal e policiais. Foto: Polícia Civil / Arquivo

O policial disse ainda que a insatisfação do grupo estava ligada à atuação da Brigada Militar na repressão ao crime em Arroio do Sal. “Os alunos (do curso de formação de soldados)  efetuaram algumas prisões e a BM incrementou diligências de policiamento ostensivo,  o que prejudicou o tráfico”, afirmou o titular da Delegacia de Arroio do Sal.

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