Operação Leviatã que também ocorreu no litoral termina com 54 presos

Mais de 500 policiais civis participam da ação no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná

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operação foi deflagada nas primeiras horas da manhã. Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil, por meio da 4ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico (DIN) do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), realizou nesta quinta-feira (27), a Operação Leviatã. A ofensiva contra grupos criminosos responsáveis pelo tráfico de drogas e lavagem de capitais, ocorreu em diversos municípios do Rio Grande do Sul e também em cidades de Santa Catarina e do Paraná.

Conforme a Polícia Civil, 54 pessoas foram presas e foram apreendidos dezoito veículos, seis armas de fogo, drogas e R$ 34 mil reais em dinheiro. Na operação que foi deflagada nas primeiras horas da manhã, também ocorreu buscas em Cidreira e Torres, municípios do Litoral Norte.

Mais de 520 policiais civis participam da ação. Ao todo, 281 ordens judiciais são cumpridas nos três estados. Foi também realizado o bloqueio de quase R$ 6 milhões em 37 contas bancárias, após determinação judicial.

O grupo criminoso é investigado por abastecer diversos pontos de drogas em todo o Rio Grande do Sul. Vários líderes são apontados como intermediadores do fornecimento em grande escala dos principais tipos de drogas.

A investigação iniciou-se a partir do recebimento de informação acerca de armazenamento de entorpecentes em estabelecimento comercial, ocasião em que foram apreendidas quase duas toneladas de entorpecentes. A partir disso, apurou-se um esquema complexo de compra, venda e distribuição de drogas, cujas ramificações cobriam todo o estado do Rio Grande do Sul.

O diretor Geral do Denarc, delegado Carlos Wendt, destaca o trabalho qualificado realizado pelo Departamento na investigação do grupo responsável por distribuir dezenas de toneladas de drogas no Rio Grande do Sul.

A titular da 4ª DIN, delegada Ana Flávia Leite, ressalta que o tráfico de drogas movimenta vultuosa quantia de dinheiro e, embora não seja, por si só, um crime violento, suas ramificações causam danos colaterais e indiretos que perturbam gravemente a ordem pública.

“Isso frequentemente resulta em conflitos entre grupos rivais, que disputam territórios de venda de drogas, no armamento de criminosos para manter o controle de suas áreas, na coação de residentes em regiões dominadas pelo tráfico de drogas, no recrutamento de crianças e adolescentes para atividades criminosas”, afirma a Delegada.

A ação integra a Operação Nárke 2, coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Senasp/MJSP, que visa integrar as forças de segurança pública na prevenção e repressão qualificada ao tráfico de drogas em todas as unidades da federação.

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