Operação contra pedofilia na internet tem alvos no Litoral Norte

Polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em Capão da Canoa, Santo Antônio da Patrulha e outras três cidades do RS

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Operação apreendeu computadores e outros dispositivos eletrônicos. Foto: Polícia Civil

Dois dos cinco alvos de uma ação policial para coibir abusos sexuais de crianças e adolescentes pela internet são moradores do Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A operação DarkTrace, deflagrada nesta quinta-feira (25) pela Polícia Civil, cumpriu dois mandados de busca e apreensão na região, em Capão da Canoa e Santo Antônio da Patrulha.

Além do Litoral Norte, os agentes realizaram buscas nas residências de outros três investigados em Porto Alegre, Gravataí e Caxias do Sul. Eles são suspeitos de armazenar e compartilhar material de pornografia infantil na internet.

A operação é resultado de investigação conduzida pela Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Canoas. Ao todo, 40 policiais civis e 10 peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) participaram das diligências.

Durante as buscas em Capão da Canoa, Santo Antônio da Patrulha, Caxias do Sul e Porto Alegre foram identificados diversos indícios de compartilhamento de material envolvendo abuso sexual infantil. Computadores, celulares e mídias de armazenamento foram apreendidos e encaminhados para análise detalhada no IGP.

Investigação

Operação contra pedofilia na internet teve alvos em Capão da Canoa, Santo Antônio da Patrulha e mais três cidades do RS. Foto: Polícia Civil

Segundo a Polícia Civil, ao longo de vários meses, os investigadores utilizaram ferramentas de monitoramento digital para rastrear downloads de arquivos ilícitos. A apuração identificou usuários que mantinham material de abuso e exploração sexual infantil em seus dispositivos.

Com base nesses levantamentos, a Justiça deferiu os mandados de busca e apreensão cumpridos nesta quinta-feira.

De acordo com o delegado Maurício Barison, da Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Canoas, a operação reforça o compromisso da Polícia Civil no enfrentamento a crimes de pedofilia e na proteção da infância.

“Trata-se de um trabalho minucioso, que exigiu meses de monitoramento e análise digital. Nosso objetivo é rastrear predadores na escuridão da rede e retirar do ambiente virtual aqueles que ameaçam nossas crianças e adolescentes”, afirmou.

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