
O ano de 2017 tem sido desafiador para diversos setores da sociedade por conta do ambiente turbulento em que vivemos, de crise econômica, social, política, ética e moral. Há uma descrença nas instituições e profundas dificuldades de criação de um ambiente de coalização nacional para o real enfrentamento dos grandes problemas que afligem o País.
Neste contexto, o município, a menor unidade federativa, é o que mais sofre as consequências, pois é a primeira instância pública que o cidadão tem o contato para buscar suas demandas.
E nossa Região do Litoral, cuja economia depende em parte da sazonalidade do turismo, e, no caso de Mostardas, que fica exatamente no meio do caminho, cercado pelo mar e pela lagoa, com limites físicos, geográficos, de comunicação, forte presença da atividade primária, nos trás elementos muito singulares que nos implica pensar e planejar de forma diferente.
Os tempos em que vivemos exigem uma nova forma de pensar a gestão, com um modelo de governança que envolva pelo menos, os seguintes elementos: o primeiro, é a transparência nos atos e nas responsabilidades públicas; o segundo, o foco nas decisões e; o terceiro, a escuta permanente a sociedade. Aliado a isso, cooperação passa ser uma questão central, seja interno, dentro do governo, como com as instituições, os demais poderes e com a própria comunidade.
A dívida na qual assumimos de R$ 3,2 milhões está parcelada e pagamos responsavelmente todo mês, desde o início do ano. As contas do governo como folha de pessoal e fornecedores estão religiosamente em dia. O 13º salário do funcionalismo já foi pago na sua integralidade no último dia 20 de novembro. Os serviços básicos como saúde, educação e coleta de lixo estão sendo devidamente atendidos e ainda, conseguimos com muito esforço adquirir 2 ambulâncias, 2 ônibus escolares, 2 veículos pequenos e 1 camionete, além da recuperação da frota, que encontrava-se bastante danificada.
Para, além disso, estamos pensando, com todas as forças vivas de nossa cidade, planejar o futuro a partir daquilo que vivemos no presente. Isso implica em construir e atualizar mecanismos legais e normativos, atuar em conjunto com órgãos de ensino e pesquisa e ainda, buscar o fortalecimento do papel institucional da Prefeitura, dos servidores, como os verdadeiros agentes desta transformação!
Temos a convicção do tamanho da crise que nos assola, mas não podemos de forma alguma utilizar a mesma como mera desculpa para não buscarmos as soluções para as grandes questões que nos são colocadas! É nossa responsabilidade, como agentes políticos estar na liderança destes processos de transformação tão importantes e eminentemente necessários para que possamos superar a atual conjuntura! Trabalho, foco, gestão e cooperação, este é o caminho que defendemos e praticamos!