O eclipse solar que pode ser visto em todo o Brasil na tarde deste sábado (14) também garantiu belos registros no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Mesmo com nuvens no céu de Capão da Canoa, fotógrafos da cidade garantiram registros do fenômeno, que por aqui, mais ao Sul, foi parcial, ao contrário das regiões Norte e Nordeste, onde ocorreu o anular.
No centro de Capão da Canoa, Sergio Ordobas se posicionou no terraço do quarto andar do prédio onde mora. Por causa das nuvens não estava muito esperançoso em conseguir registrar o eclipse parcial, mas acabou dando certo. “Preparei o equipamento e subi para o terraço e no horário antes do previsto já tinha começado o eclipse. Começou a vir aquela camada de nuvens, no início eram finas, o que foi bom porque deu uma filtrada nos raios do sol e eu aproveitei para compor com as nuvens escuras e outras mais claras”, contou ao Litoral na Rede.
Ordobas precisou ser rápido para garantir as imagens. Segundo o fotógrafo, logo o céu ficou encoberto. “Foi questão de uns 15 a 20 minutos, aí já vieram nuvens mais pesadas, mais escuras, mas eu já estava satisfeito com as fotos que tinha feito, foi bem emocionante”, afirmou.
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O fotógrafo Fernando Maresia também aproveitou o curto intervalo para imortalizar o eclipse em seu arquivo de imagens, a partir de sua residência no bairro Zona Norte. “Quando eu cheguei em casa, eu percebi a olho nu, peguei um filtro, olhei para o sol e percebi que estava aquela mancha e comecei a fazer fotos e vídeos”, contou.
Ele relatou que trabalha há três anos com fotografia e que este foi o primeiro eclipse solar que registrou. “Muito feliz, foi muito emocionante, muito legal, ter vivenciado este momento”, comemorou.
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Conforme o Observatório Nacional, o eclipse solar anular ocorre quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, e o seu diâmetro aparente está menor do que o Sol. Assim, a sombra da Lua não cobre totalmente o Sol criando um “anel de fogo” no céu, o que pode ser visto no Norte e Nordeste.
Esse tipo de eclipse ocorre quando a lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, fazendo com que pareça menor do que o sol no céu.
A frequência com que os eclipses anulares do Sol ocorrem não é constante. O anterior ao deste sábado foi em junho de 2021, mas não foi visível do Brasil. O próximo eclipse deste tipo ocorrerá apenas em 02 de outubro de 2024.
