Número de crianças perdidas nas praias cresce 140%

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Bandeira azul é colocada na guaritas dos guarda-vidas quando um pessoa é localizada. Foto: 9ºBBM

As ocorrências envolvendo crianças perdidas nas praias gaúchas tiveram um aumento de 140% nos primeiros 20 dias do verão em comparação com o mesmo período da temporada passada. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS), foram 340 casos que necessitaram do auxílio dos guarda-vidas.

O chefe de Operações e Defesa Civil da corporação, major Isandré Antunes, afirma que essa época do ano exige um maior cuidado com os pequenos.

“A criança não se perde. Quem perde a criança é o pai ou responsável. Então, a nossa recomendação aos pais é que eles não percam jamais o contato visual com a criança, especialmente em uma circunstância em que ela pode se dirigir para o mar”, alertou o oficial.

Uma das medidas preventivas que podem ser adotadas pelos pais ou responsáveis é o uso de pulseirinhas de identificação.

“Nós indicamos que seja colocado o nome do responsável, da criança e a guarita dos guarda-vidas mais próxima de onde os familiares estão instalados para quem, tão logo alguém encontrar (a criança), vai ser encaminhada para aquele posto. Ai então o guarda-vidas vai fazer toda a orientação, a entrega da criança para o responsável”, explicou o major Isandré Antunes.

Nos 277 postos de guarda-vidas espalhados pelo Estado, tanto Litoral quanto em águas internas, o que inclui rios e lagoas, uma bandeira azul é erguida quando uma pessoa desaparecida é encontrada.

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