
[Aviso de conteúdo sensível: esta matéria trata de violência contra criança e pode causar desconforto para alguns leitores]
Uma mulher de 25 anos foi presa por torturar o próprio filho, um bebê com apenas 35 dias de vida, nesta sexta-feira (12) em Imbé. Ela gravou imagens espancando a criança e as enviou ao ex-companheiro, pai da criança.
As imagens, obtidas pela reportagem do portal Litoral na Rede, são fortes. Em pelo menos dois vídeos é possível ver uma pessoa agredindo o bebê com tapas na região do rosto. O Conselho Tutelar de Osório recebeu a denúncia e repassou o caso para o Conselho Tutelar de Imbé, que foi até o endereço com a Guarda Municipal.
Na casa da mulher, localizada no balneário Presidente, os agentes não teriam encontrado indícios de violência. Cerca de uma hora depois, no entanto, uma nova denúncia foi recebida, desta vez acompanhada dos vídeos no qual a mulher aparece agredindo o bebê.
Conselho Tutelar e Guarda Municipal de Imbé (GMI) retornaram ao local e encontraram o pai da criança. O homem, que tem 30 anos, afirmou que havia recebido o vídeo da própria genitora. Segundo ele, o material foi enviado para atingi-lo emocionalmente e tentar forçar sua volta ao convívio familiar. Os arquivos foram enviados em modo de visualização única para impedir compartilhamento, mas o homem gravou as imagens com apoio de outro telefone.
Questionada pelos conselheiros, a mulher admitiu que cometeu as agressões. Ela declarou que “não foi para machucar” e reconheceu que agiu de forma errada.
A agressora foi conduzida à Delegacia de Polícia onde foi autuada em flagrante. O delegado plantonista solicitou a prisão preventiva dela, e o pedido aguarda decisão judicial.
Criança passa bem
O bebê foi encaminhado ao Pronto Atendimento 24 Horas de Imbé e depois transferido para o Hospital de Tramandaí para avaliação pediátrica especializada. Segundo informações apuradas pelo Litoral na Rede, a criança está bem e não sofreu fraturas.
As demais crianças da família foram entregues ao pai mediante assinatura de termo de responsabilidade. O Conselho Tutelar de Imbé acompanhou toda a ocorrência e acionou a rede de proteção para garantir a integridade e o bem-estar das crianças.
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados para proteger a vítima.










