O cavalo mutilado em um procedimento clandestino de castração morreu, nesta segunda-feira, no curral da Prefeitura de Tramandaí. O animal havia sido resgatado por voluntários e bombeiros na noite desse domingo no bairro Indianópolis, depois de ficar mais de 10 horas agonizando no meio da rua.
Protetores de animais de Tramandaí e Imbé fazem uma vaquinha para pagar as despesas com a médica veterinária que foi acionada para atender o equino, já que o profissional contratado pelo município está de férias. O cavalo recebeu soro e medicamento antitetânico depois ser resgatado. O custo do atendimento foi de R$500,00 e quem quiser colaborar pode depositar qualquer valor na conta da Associação Imbeense e Proteção aos Animais (AIMPA): Banrisul Agência:0575 Conta:0685399300 CNPJ:11114728/0001-60
Nesta terça-feira, ativistas dos direitos dos animais de Tramandaí e Imbé devem ir até a Delegacia de Polícia de Tramandaí para registrar boletim de ocorrência. Os protetores querem que seja investigado o dono e o responsável pela mutilação do cavalo e que eles sejam responsabilizados. Abandono e maus tratos contra animais é crime previsto em lei:
Artigo 32 da Lei Federal 9.605/98
É considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Pena – Detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa.
Parágrafo 1º – Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
Parágrafo 2º – A pena é aumentada de 1(um) terço a 1 (um) sexto, se ocorrer a morte do(s) animal (is).
