Ministério Público faz operação contra bandas gaúchas em Tramandaí, Porto Alegre e Canoas

Alvos são suspeitos de promover apologia ao crime e disseminar discurso de ódio por meio de músicas e vídeos

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A operação apura práticas de discriminação racial, étnica e religiosa. Foto: MPRS

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) deflagrou, nesta sexta-feira (22), a Operação Extreaming contra bandas gaúchas. Os alvos são suspeitos de promover apologia ao crime e disseminar discurso de ódio por meio de músicas e vídeos em plataformas digitais.

As ordens judiciais foram cumpridas em Tramandaí, Porto Alegre e Canoas. Conforme o MPRS, a operação apura práticas de discriminação racial, étnica e religiosa, com indícios de associação a subculturas violentas e de radicalização de jovens.

Além do cumprimento de mandados de busca e apreensão, a Justiça acolheu pedido do MPRS para a remoção de conteúdos ilegais em plataformas como Spotify, YouTube, incluindo o bloqueio de perfis utilizados para a prática criminosa e a restrição de critérios de busca relacionados.

A equipe de reportagem do Litoral na Rede questionou o MPRS sobre as ordens cumpridas em Tramandaí e os alvos da operação. O órgão informou que, por enquanto, não divulgará nomes ou outros detalhes para não atrapalhar a investigação.

Extreaming

A Operação Extreaming foi coordenada pela Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPRS. A ação contou também com o suporte do 1º Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) e das Patrulhas Especiais (PATRES) da Brigada Militar.

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