Milhares de clientes da CEEE Equatorial estão sem energia elétrica

Em Imbé, na Estrada do Mar um poste caiu e a rodovia chegou a ser bloqueada; em uma via pública de Tramandaí um cavalo morreu eletrocutado; concessionária diz que “equipes estão trabalhando”

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Albatroz, Imbé às 21h40min desta quinta-feira. Foto: Talis Ramon / Litoral na Rede

Os ventos fortes no Litoral Norte, mais uma vez, deixaram milhares de clientes da CEEE Equatorial sem energia elétrica, nesta quinta-feira (07). A concessionária diz que os municípios da região mais afetados com a falta de luz são: Imbé, Mostardas, Tramandaí, Cidreira e Palmares do Sul.

O mau tempo causou queda de postes e de cabos de energia. Em Imbé, no Km 18 da ERS-389 (Estrada do Mar), um poste caiu sob a rodovia no início desta noite o que causou bloqueio, nos dois sentidos da estrada. Segundo o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), o trânsito já está liberado para o tráfego de veículos.

“É preciso que a CEEE Equatorial invista nas redes de distribuição no Litoral Norte. Estamos sem luz, basta dar um vento e as redes de distribuição fecham curto devido ao balanço dos fios. Deveriam trocar por rede trançada para evitar isto”. O desabafo é do consultor ambiental, Isnar Amaral, de Nova Tramandaí, Tramandaí.

Em Tramandaí, conforme o Corpo de Bombeiro Militar (CBM), um equino morreu numa via pública após ser eletrocutado. A fatalidade ocorreu na Rua Amapá, Nova Tramandaí. O cavalo não resistiu ao pisar num cabo energizado que estava caído na via.

Conforme a CEEE Equatorial, em sua área de concessão, são 92 mil clientes sem energia elétrica, devido a incidência de temporais, fortes ventos e descargas elétricas ocorridos a partir da tarde de quarta-feira (06) e intensificados nesta quinta-feira (07).

No Litoral Norte, segundo a concessionária, a falta de luz atinge 29 mil clientes. “As equipes de manutenção da companhia seguem atuando para restabelecer o fornecimento de energia elétrica a todos, o mais breve possível. Os prazos para a solução das ocorrências dependem da complexidade de cada caso, já que, em algumas localidades, o acesso está dificultado pelas próprias ocorrências, incluindo alagamentos”, diz a CEEE Equatorial.

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