Pela quarta semana consecutiva o Litoral Norte foi classificado com a bandeira Laranja, de risco médio para a Covid-19, no sistema de Distanciamento Controlado do Governo do Estado. Uma análise dos números da pandemia na região desde o fim de agosto mostra claramente a desaceleração dos diagnósticos de covid-19, de óbitos relacionados ao coronavírus e de casos ativos da doença.
Com base nos boletins epidemiológicos divulgados pela 18ª Coordenadoria Regional de Saúde, o Litoral na Rede analisou os cincos últimos períodos de sete dias, iniciados aos sábados e encerrados nas sextas-feiras seguintes. No último, entre 26 de setembro e 2 de outubro, a média diária de novos diagnósticos, nos 23 municípios da região, foi de 65.
Essa quantidade de novos casos é 35% menor que a registrada entre o período de 29 de agosto a 4 de setembro. Há cinco semanas, eram, em média, 100 casos confirmados por dia na região.
Em números absolutos, a semana encerrada nessa sexta-feira (2), teve 457 diagnósticos de covid-19. Enquanto na encerrada em 4 de setembro foram 701.
Nesse período, de pouco mais de um mês, apenas no intervalo entre 12 e 18 de setembro, houve elevação na média diária de casos em comparação aos sete dias anteriores. Passou de 79 para 84, mas voltou a apresentar redução nos últimos 14 dias.
Em relação à média diária de óbitos de pacientes diagnosticados com a covid-19, a redução percentual foi mais expressiva, chegou a 76%. Entre 29 de agosto e 4 de setembro, ocorreram 19 mortes, o que significa uma média diária de 2,71. Nos dois últimos períodos de sete dias, foram cinco em cada, o que representa menos de um falecimento por dia, ou 0,71.
O número de pacientes com a doença ativa, que estão em tratamento ou isolamento para não transmitir o coronavírus, também vem apresentando redução significativa. Nessa sexta-feira (2), eram 568, o menor número desde 20 de julho.
Desde o início da pandemia, o Litoral Norte do Rio Grande do Sul acumula 7.738 casos e 170 óbitos.
Na noite desse sábado (3), a taxa de ocupação das UTIs da região estava em 76,9%. Com 40 dos 52 leitos disponíveis sendo utilizados. Em Torres, todos os 10 leitos estavam ocupados. Em Capão da Canoa, 9 dos 11 leitos eram utilizados. Na UTI doo Hospital de Osório, 80% dos 10 leitos estava ocupados.
No Hospital de Tramandaí, que conta com 21 leitos de terapia intensivo, o maior número da região, a taxa de ocupação era de 61,9%.
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