Pelo menos três cidades do Litoral Norte do Rio Grande do Sul tiveram protestos contra os cortes de recursos para a área da educação nesta quarta-feira (15). Também houve paralisação das atividades em universidades e escolas públicas da região.
As mobilizações ocorreram em todo o país, em mais de 200 cidades. Os protestos foram convocados por entidades de representação de professores e estudantes e diretórios acadêmicos. No Litoral Norte, ocorreram atos em Tramandaí, Capão da Canoa e Osório. As manifestações reuniram centenas de pessoas.
Em Osório, estudantes, servidores e professores se concentraram em frente à sede do campus do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e seguiram em caminhada pelas ruas da cidade. Também participaram dos atos ao longo do dia, alunos do campus Litoral Norte da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS).
O protesto passou pela Câmara Municipal de Vereadores e pelo Largos dos Estudantes, no Centro da cidade. “Estamos lutando pelo direito à educação pública e de qualidade, afinal, os cortes anunciados inviabilizam as atividades do nosso Instituto, assim como de muitos IFs e UFs pelo Brasil”, disse o presidente do Grêmio Estudantil do IFRS, Adeilson Fisner.
Em Tramandaí, alunos e professores da UFGRS realizaram uma aula pública no Centro da Cidade. O ato ocorreu na Praça da Tainha. De acordo com o diretor do Litoral do DCE da Universidade, Bruno Fernandes Mendes, o ato foi muito positivo, com praça cheia durante todo o tempo. Também houve paralisação nas escolas estaduais da cidade.
Em Capão da Canoa, o ato foi convocado pelo Sindicato dos Municipários de Capão da Canoa e Xangri-lá e reuniu alunos, funcionários e professores da escolas municipais para o “Dia Nacional de Paralisações em Defesa da Educação Pública, Universal e de Qualidade”. A mobilização iniciou no Ginásio Municipal e depois houve caminhada pelas ruas da cidade. As escolas tiveram paralisação das atividades nesta quarta-feira.