O avanço da frente fria pelo Rio Grande do Sul deve causar mais instabilidade nas próximas horas, com alertas para o Litoral Norte e Região Metropolitana de Porto Alegre. Um aviso meteorológico emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta para risco de chuvas intensas e vento forte nessas regiões.
Alerta de perigo
O alerta laranja, de perigo, vigora a partir das 13h desta quarta-feira (28) e se estende até o meio-dia de quinta-feira (29). “Chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h). Risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas”, indica o Inmet.
Em relação ao Litoral Norte, o alerta laranja envolve os municípios localizados mais ao Sul da região. Estão na área apontada as cidades de Tramandaí, Imbé, Osório, Santo Antônio da Patrulha, Caraá, Cidreira, Balneário Pinhal, Palmares do Sul, Capivari do Sul, Mostardas e Tavares.
Aviso amarelo
As demais cidades da região estão sob um aviso amarelo – de perigo potencial. Nesse caso também há previsão de chuva e vento fortes, porém com menor intensidade. “Chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h). Baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas”, informa o Inmet.
Vento forte
Conforme informações da plataforma Windy, os ventos mais fortes na região devem ser registrados na madrugada de quinta-feira (29). Em Imbé e Tramandaí, por exemplo, o serviço apontava, às 12h30, para vento com velocidade de aproximadamente 75 Km e rajadas mais fortes durante a próxima madrugada. Vale lembrar que conforme o avanço do sistema podem ocorrer alterações nessas projeções.
Outros alertas no RS
Neve: o Inmet aponta para possibilidade de nevar nas serras do Rio Grande do Sul e Santa Catarina entre o fim da noite de quarta e a manhã desta quinta-feira.
Declínio de temperatura: Conforme o Inmet, haverá ainda expressivo declínio de temperatura em toda a Região Sul do Brasil e em parte do Centro-Oeste. “Risco à saúde. Declínio maior que 5ºC”, avisa.
