A primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa de 2018 no Rio Grande do Sul será realizada entre 1º e 31 de maio. No Litoral Norte devem ser vacinados mais de 300 mil animais (bovinos e búfalos) em mais de 17 mil propriedades rurais.
Os produtores rurais deverão comprovar a aplicação da vacina na Inspetorias e Escritórios de Defesa Agropecuária da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi). Os donos dos animais precisam apresentar as notas fiscais da compra das vacinas e a declaração de quantidade de vacinados, por categoria.
A Seapi informou que não haverá doação de vacinas e que todos os produtores, independente da quantidade de animais que possuam, deverão comprar as doses necessárias em casas agropecuárias credenciadas. Os pecuaristas devem estar atentos para o prazo para aplicação após a compra, que é de cinco dias.
Em todo o Rio Grande do Sul, Estado considerado livre da febre aftosa com vacinação, são 13,7 milhões de animais. No Litoral Norte, o rebando estimado pela Seapi é de 327.019 bovinos. A meta é vacinar pelo menos 90% contra a febre aftosa.
Em caso de dúvidas, a Inspetoria de Defesa Agropecuária de Tramandaí, que também atende os municípios de Cidreira, Balneário Pinhal e Imbé, pode ser consultada. O telefone é 51-3661-1010.
O que é febre aftosa?
A febre aftosa é uma doença infecciosa aguda que causa febre, seguida do aparecimento de vesículas (aftas), principalmente, na boca e nos pés de animais de casco fendido, como bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos. A doença é causada por um vírus, com sete tipos diferentes, que pode se espalhar rapidamente, caso as medidas de controle e erradicação não sejam adotadas logo após sua detecção.
