
A paralisação dos funcionários terceirizadas da central de regulação do SAMU em Porto Alegre deixou praticamente todo o Estado, inclusive o Litoral Norte sem atendimento em caso de emergência no início da noite dessa segunda-feira (13). Na região, como em boa parte do Estado, as equipes do serviço buscaram alternativas para que as urgências fossem atendidas.
Na maioria dos municípios, como as ligações para o telefone 192 estão com atendimento restrito, as equipes do SAMU são acionadas por meio da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, ou seja, os usuário devem, até a normalização do atendimento, recorrer aos telefones 190 e 193. Esta medida foi adotada, por exemplo, em Tramandaí, Imbé e Capão da Canoa.
O secretário da Saúde de Capão da Canoa, Josiel de Matos, salientou que as dificuldades com a regulação do SAMU têm sido frequentes e que a Associação dos Municípios do Litoral Norte vem trabalhando na proposta de criar uma central de regulação regional. Segundo ele, a intenção é tentar viabilizar uma central exclusiva para os chamados de urgência nos 23 municípios da região.
Já o secretário de Saúde de Tramandaí, Luciano Saltiel, defende que o médico plantonista do SAMU seja o regulador, tendo autorização para definir sobre os atendimentos solicitados. Caberia a esse profissional apenas comunicar a Central sobre o deslocamento. “Isso diminuiria e muito o tempo de espera do paciente e nós sabemos que quando se trata de saúde, qualquer segundo ganho pode salvar uma vida”, destacou Saltiel.