Laboratório gráfico no RS falsificou R$ 1,6 milhão, diz PF

Investigação apurou que grupo criminoso colocou em circulação mais 16 mil cédulas de 100 reais

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Equipamentos de impressão de cédulas falsas foram apreendidos durante a operação. Foto: PF

Um grupo criminoso do Rio Grande do Sul é investigado por colocar em circulação mais R$ 1,6 milhão em cédulas falsas. A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (06), a Operação Numisma, para desmantelar o esquema.

Os agentes cumpriram seis mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva, além do sequestro de valores. As ordens judiciais foram cumpridas nas cidades de Gravataí, Cachoeirinha, Sapiranga, Charqueadas e Caxias do Sul.

Os policiais federais apreenderam impressoras, tintas e equipamentos gráficos. Os materiais seriam usados para a confecção das notas falsas.

Conforme a PF, o líder do grupo utilizava técnicas que simulam os elementos de segurança das cédulas verdadeiras, produzindo notas que se assemelham muito às produzida pela Banco Central, com alta capacidade de enganar o cidadão.

A investigação identificou que, nos últimos três anos, foram apreendidas e retiradas de circulação mais de 16 mil cédulas que teriam sido produzidas pelo grupo, todas de 100 reais. Tais cédulas falsas, se somadas, atingem o valor de mais de R$ 1,6 milhão.

O líder do grupo, que possui passagem pelo mesmo crime, já foi alvo de operação policial anterior, em 2007, e preso em flagrante no ano de 2020. Na operação de hoje, ele foi preso preventivamente e poderá responder pelo crime de Moeda Falsa.

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