
Pelo segundo ano consecutivo, a Irani, uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, integra dois índices da B3, a Bolsa de Valores brasileira. A companhia faz parte, novamente, do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), a carteira que reúne as empresas mais bem avaliadas quando o tema é sustentabilidade socioambiental, e do Índice de Dividendos (IDIV).
Fundada em 1941, a Irani Papel e Embalagem é hoje uma das líderes do setor de embalagens sustentáveis no Brasil. Com mais de 3,2 mil colaboradores e unidade produtiva em Balneário Pinhal e outras três cidades brasileiras, a empresa produz papéis para embalagens, chapas e caixas de papelão ondulado, além de resinas naturais de pinus, breu e terebintina, assegurando o fornecimento de produtos de matéria-prima renovável com alta qualidade.
Diretor de Administração, Finanças e de Relações com Investidores, Odivan Cargnin, destaca que a conquista é resultado de muito tempo de trabalho, e não apenas de ações realizadas nos dois últimos anos. “Acreditamos e investimos na economia circular, com especial atenção ao meio ambiente como um todo e que, assim, também podemos ser uma empresa na qual os acionistas investem tendo uma remuneração acima da média e com responsabilidade e preocupação com a sociedade”, destaca.
Ele aponta que, ao longo de oito décadas, a empresa promoveu uma série de iniciativas de gestão ambiental e manejo florestal, assim como de diversidade e de apoio às comunidades onde está inserida. “Fazemos, com este conjunto, uma gestão também eficiente sob o aspecto financeiro. Nossa posição no ISE e no IDIV é consequência de um amplo conjunto de ações”, explica Cargnin.
Uma das iniciativas que coloca a Irani como referência na área de sustentabilidade é o Plano Estratégico de Descarbonização, que foi apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O plano da companhia foi levado à COP pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), juntamente com cases de outras empresas que integram a plataforma Brasil Pelo Meio Ambiente (BPMA 2023).
“O objetivo é desenvolver projetos de baixo carbono que possibilitem a redução das emissões diretas e indiretas da companhia, até 2030. Entram neste espectro zerar envio de resíduos não perigosos para aterro, atingir 100% de energia renovável e ser autossuficiente neste campo, assim como reduzir em 30% o consumo específico de água, entre outras metas”, reforça o diretor de Administração, Finanças e de Relações com Investidores da Irani.