Imbé confirma primeiro caso de dengue de sua história

Larvas do mosquito Aedes Aegypti foram encontradas na região da cidade onde mora a paciente infectada

Compartilhe

Crédito: Ivan de Andrade/ Decom PMI

A Vigilância em Saúde da cidade de Imbé confirmou, nesta quarta-feira (06), o primeiro caso de dengue da história do município. Trata-se de uma mulher de 24 anos, moradora do Centro da cidade.

Conforme a coordenadora do Departamento de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Halina Borba, uma pesquisa vetorial foi realizada num raio de 300 metros ao redor do imóvel da paciente e foram encontradas larvas do mosquito.

A Enfermeira Naiara Quadros, que monitora os casos suspeitos na Vigilância Epidemiológica, ressalta que, caso alguma pessoa tenha um dos sintomas da dengue, deve ser procurada a unidade de saúde mais próxima. “Não há necessidade de ir direto à Policlínica Municipal, pois todas as USFs estão orientadas a atenderem os casos suspeitos sem precisar agendar consulta”, informa.

O monitoramento da Dengue está sendo realizado pela Vigilância Ambiental em articulação com a Vigilância Epidemiológica no município, por tratar-se de uma doença epidêmica transmitida pela fêmea adulta do mosquito Aedes Aegypti.

No dia 25 de março, o Governo do Estado emitiu um alerta epidemiológico de dengue para todo o Rio Grande do Sul. Tramandaí também já teve um caso confirmado neste ano.

A infecção por dengue pode ser assintomática, apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta, de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele, também podem acontecer erupções e coceira. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Conforme o Ministério da Saúde, deve-se sempre manter os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos com telas, capas ou tampas, impedindo a proliferação da doença. Além disso, colaborar com os agentes de saúde durante as vistorias nas residências.

Compartilhe

Postagens Relacionadas