Hospital Tramandaí passa a oferecer colposcopia pelo SUS

Exame é considerado essencial para prevenção do câncer de colo do útero

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Hospital Tramandaí conta com colposcópio para exames ginecológicos. Foto: IMAS

O Hospital Tramandaí, administrado pelo Instituto Maria Schmitt (IMAS), agora oferece colposcopia gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O exame já está disponível no ambulatório da unidade e representa um avanço importante no atendimento ginecológico prestado à população do Litoral Norte.

A colposcopia é um procedimento simples e rápido, utilizado para examinar o colo do útero com mais precisão. A principal função do exame é detectar lesões que, se não tratadas, podem evoluir para câncer de colo do útero.

O novo equipamento — um colposcópio — foi entregue no dia 9 de julho ao ginecologista Douglas Vitor Maia Pereira e à coordenadora do ambulatório, Ana Paula Soares de Oliveira. Com isso, o hospital amplia o acesso à prevenção e ao diagnóstico precoce de doenças que afetam diretamente a saúde da mulher.

Segundo o IMAS, a novidade também evita deslocamentos para outros municípios, permitindo que o cuidado com a saúde ginecológica seja feito de forma mais prática e próxima da residência das pacientes.

Como acessar o exame?

Para ter acesso à colposcopia, o primeiro passo é procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Após agendamento com o médico ou enfermeiro, e se houver indicação, o encaminhamento será feito através do sistema de gerenciamento de consultas (Gercon) do Estado.

Com a novidade, o Hospital Tramandaí reforça seu compromisso com a atenção básica e especializada em saúde, especialmente no que se refere à prevenção do câncer do colo do útero, uma das doenças que mais afetam mulheres no Brasil.

O câncer de colo do útero

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais comum entre mulheres no Brasil, excluindo o câncer de pele não melanoma. A estimativa é de 17.010 novos casos em 2025, o que representa uma taxa de 13,2 casos a cada 100 mil mulheres.

Ainda segundo o INCA, a maioria dos casos pode ser evitada com exames regulares e acompanhamento médico.

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