O Hospital Beneficente São Vicente de Paulo, de Osório, se tornará referência para casos oncológicos de moradores dos 23 municípios do Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (21) pela secretária estadual de Saúde do Estado, Arita Bergmann.
A confirmação ocorreu durante uma agenda da secretária com o deputado Luciano Silveira (MDB) que tratou, entre outros temas, da oferta de serviços de saúde pelos hospitais da região. Segundo Arita, a mudança será efetivada ainda ano.
“Os requisitos técnicos já foram aprovados pelo Ministério da Saúde para novas habilitações de oncologia no Estado, uma delas em Osório. Já temos projeto pronto para fazermos as reformas necessárias e instalarmos esse importante serviço para o Litoral Norte, em Osório, ainda no ano de 2024”, explicou a titular da Secretaria Estadual da Saúde (SES) sobre o atendimento da oncologia, área da medicina que estuda e trata o câncer.
Um dos fatores que colaborou para a decisão foi a estadualização dos serviços do hospital, que em 2022 passou a ser administrado pelo Governo do RS, além do aporte de emendas a partir dos gabinetes do próprio Luciano, que destinou R$ 100 mil, e do deputado federal Alceu Moreira (MDB), que indicou R$ 500 mil à instituição de saúde.
Já em relação à ginecologia, a titular da SES afirmou que o bloco cirúrgico, em Osório, está com a capacidade esgotada. “A ideia é abrir o processo de licitação em Tramandaí, com a ginecologia indo para lá ou para Santo Antônio da Patrulha”, informou.
Foi discutida, ainda, a situação atual dos hospitais de Tramandaí e Torres, com o restabelecimento dos serviços de urologia. Luciano também buscou informações sobre a necessidade de anestesista no Hospital Santa Luzia, em Capão da Canoa, e sobre a implantação de serviço de hemodiálise no Hospital Life Plus, em Xangri-Lá.
Ao sair, o deputado voltou a destacar a importância da regionalização da saúde no Litoral Norte, aproveitando as instalações lá existentes. “Temos boas estruturas, que precisam de um maior investimento do Estado, para que possam atender melhor à população, dentro das diversas especialidades e sem a necessidade de construção de um hospital regional, como no caso deste importante anúncio”, explicou.
