Quatro mães, representantes da rede particular de educação infantil de Tramandaí, se reuniram com o presidente da Associação dos Municípios do Litoral Norte (Amlinorte) e prefeito de Imbé, Pierre Emerim, na tarde dessa terça-feira (20). Elas entregaram um abaixo assinado solicitando o retorno das atividades na educação infantil da rede privada.
O documento foi assinado por mais de duzentos pais e mães que possuem vínculo com escolas particulares de Tramandaí. A alegação é de que a rotina das crianças necessita dos cuidados das escolas, uma vez que os pais já estão em atividades de trabalho e que diversos outros segmentos já foram liberados na região, resultando em um comércio em pleno e ativo funcionamento, estando fechadas apenas as escolas/creches, deixando muitas famílias sem opção de cuidados com as crianças.
Elas alegam ainda que as escolas particulares estão aptas ao retorno, com a documentação aprovada pelos órgãos competentes com todas as medidas de prevenção adotadas, com salas demarcadas, tapetes para higienização, entre outras medidas adotadas exigidas no plano de retorno as aulas da Vigilância Sanitária de Tramandaí.
Os representantes reafirmaram ao presidente da Amlinorte, que a opção do retorno é individual de cada família, sendo eles os únicos responsáveis pela saúde e bem estar de seus filhos.
O grupo informou ao Litoral na Rede que o presidente da Amlinorte se comprometeu em levar a reivindicação aos demais prefeitos e assim posicionar a comunidade escolar em novo pronunciamento e decreto com a decisão sobre a retomada das atividades da rede privada de educação infantil do Litoral Norte.
Na semana passada, os prefeitos da região decidiram por unanimidade que as aulas presencias não seriam retomadas. Na reunião da Amlinorte, no entanto, foi tratado sobre a possibilidade de liberar as escolas de educação infantil da rede privada.
Na ocasião , Pierre Emerim disse ao Litoral na Rede que “são alunos que podem ir mediante a manifestação dos pais e tem uma situação um pouco diferente das escolas públicas, mas isso depende de uma proposta do sindicato das escolas privadas, de uma análise técnica e de uma deliberação dos prefeitos”.
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