
A Freeway, trecho da BR-290 entre Osório e Porto Alegre, foi considerada a sétima melhor rodovia do Brasil em 2022, em pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada na última semana. Já o trecho da BR-101, entre Osório e Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, está entre as 15 melhores.
As duas estradas eram consideradas boas em 2021. Agora, foram classificadas como ótimas. A avaliação, realizada pela CNT, está na 25ª edição e leva em consideração três aspectos: pavimento, sinalização e geometria da via. Juntos, os índices revelam o estado geral da rodovia.
Tanto a Freeway quanto a BR-101 são rodovias concedidas, com cobrança de pedágio. “O resultado é a comprovação de todo o trabalho que fizemos e continuamos realizando em todo o trecho da concessão. Seguimos agora com o objetivo de tornar a Freeway a melhor rodovia do Brasil, oferecendo cada vez mais serviços de excelência e qualidade no padrão do Grupo CCR, 24 horas por dia”, destaca o gerente de Operações da concessionária CCR ViaSul, Diogo Stiebler.
Ainda segundo ele, o destaque obtido pela Freeway serve como referência para aplicação do modelo também na BR-101. “Mesmo considerando as características próprias de cada rodovia, a prestação de atendimento e realização de serviços seguem os praticados”, complementa.

A CCR ViaSul informou que, desde que assumiu a concessão no RS, que incluiu ainda a BR-448 e a BR-386, já investiu mais de R$ 1 bilhão nas rodovias sob sua administração.
Entre as principais melhorias na Freeway estão a construção do conjunto de cinco novos acessos, com o objetivo de melhorar a fluidez do tráfego e mobilidade urbana na Região Metropolitana de Porto Alegre, nos municípios de Cachoeirinha, Gravataí, Santo Antônio da Patrulha e Osório.
Já na BR-101, destaque para a implantação de seis novas passarelas localizadas em Osório, Terra de Areia, Maquiné e Torres.
Pesquisa CNT de Rodovias
Realizada desde 1995, a pesquisa se consolidou ao longo dos anos como uma importante ferramenta de avaliação das condições da malha rodoviária no Brasil, no âmbito federal e estadual, sob gestão pública ou concedida.
Os resultados apontam que o estado geral da malha rodoviária brasileira piorou em 2022. Dos 110.333 quilômetros avaliados, 66% foram classificados como regular, ruim ou péssimo. Em 2021, esse percentual era de 61,8%.
Em toda a malha pesquisada, foi observada uma piora significativa na característica pavimento em relação ao resultado de 2021. A CNT identificou que 55,5% (61.311 quilômetros) da extensão encontram-se em estado regular, ruim ou péssimo, um acréscimo de 3,3 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
Para a sinalização, 60,7% (66.985 quilômetros) foram considerados deficientes (regular, ruim ou péssimo), enquanto para geometria da via, este valor corresponde a 63,9% (70.445 quilômetros).