FOTO: veranista registra nuvem funil na saída do Litoral; entenda o fenômeno

Momento foi captado por leitor do portal Litoral na Rede na Rota do Sol, logo após um temporal

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Nuvem funil registrada em Itati. Foto: Thiago Oliveira / Arquivo pessoal

Um fenômeno atmosférico incomum chamou a atenção de um morador de Caxias do Sul que retornava do Litoral Norte pela ERS-486 (Rota do Sol), em Itati. O flagrante ocorreu no começo da tarde deste domingo (9).

Retornando de Arroio do Sal pela principal rota entre o Litoral e a Serra Gaúcha, o assistente administrativo Thiago Oliveira, 26 anos, flagrou uma nuvem funil formada logo após um temporal.

O momento foi registrado pelo leitor do Litoral na Rede e encaminhado ao portal de notícias. Em conversa com a reportagem, Thiago contou que o registro foi feito perto das 13h30. Mesmo tendo familiaridade com o fenômeno, Thiago se impressionou com a experiência.

“Eu já tenho conhecimento sobre esse tipo de fenômeno de nuvens e de tornado, acompanho muito sobre isso na internet. Na hora, já deduzi do que se tratava, até pelo formato diferenciado das outras”, relatou Thiago.

O veranista conta que não teve medo quando percebeu a formação a sua frente. A experiência, no entanto, foi inédita.

“Decidi fazer o registro rápido assim que vi, porque depois eu iria mandar mesmo para algum especialista para confirmar se era algum tipo de nuvem funil ou até tornado”, explicou. “Mesmo tendo conhecimento e já deduzindo na hora do que possivelmente se tratava, eu fiquei impressionado, porque nunca tinha visto uma de perto. Fiquei animado com o registro”, comentou.

O que é uma nuvem funil

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a nuvem funil se parece com um pequeno tornado, relativamente fraco, e pode se originar de uma chuva ou tempestade quando o ar em altitude está excepcionalmente frio.

Segundo Andrea Ramos, meteorologista do Inmet, a nuvem funil é evento causado por uma zona de baixa pressão com baixas temperaturas.

A meteorologista diz que para ser classificado como tornado, a nuvem em espiral precisa tocar o solo e para isso, precisaria estar muito mais frio e teria um poder devastador.

O órgão meteorológico ainda explica que, diferente dos furacões, os tornados são fenômenos atmosféricos menores, mas muito mais intensos. O diâmetro raramente ultrapassa algumas centenas de metros quando toca o solo.

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