Pela primeira vez em 121 anos de história, o Fluminense é campeão da Copa Libertadores da América. Depois de empatar em 1 a 1 no tempo normal, o Tricolor do Rio de Janeiro derrotou o Boca Juniors (ARG) na prorrogação e garantiu o título inédito, na tarde deste sábado (04), em jogo disputado em um Maracanã absolutamente lotado.
O Tricolor das Laranjeiras abriu o placar aos 36 minutos do primeiro tempo. Keno tabelou pela direita e cruzou rasteiro para dentro da grande área. A bola sobrou para Germán Cano, artilheiro da Libertadores 2023, finalizar de direita, cruzado, sem chances para o goleiro argentino: Fluminense 1 a 0.
Mais ofensivo na segunda etapa, o Boca chegou ao empate aos 28 minutos. Advíncula, artilheiro da equipe n recebeu na meia-direita, conduziu livre e acertou um chutaço de fora da área, no canto de Fábio. Era o empate dos Xeneizes no Maracanã.
Com o 1 a 1 no tempo normal, a partida foi para a prorrogação. E com 10 minutos, o Fluminense voltou a ficar mais próximo do título. Foi quando Keno recebeu na grande área e ajeitou de cabeça para John Kennedy. O garoto, que já havia marcado o gol da classificação diante do Internacional no Beira-Rio, finalizou de primeira. A bola fez uma curva e saiu totalmente do alcance do goleiro do Boca.
Logo após o gol, John Kennedy foi comemorar junto à torcida e acabou recebendo cartão amarelo, o segundo dele na partida, deixando o Fluminense com um a menos. Pouco tempo depois, Fabra acertou um soco no zagueiro Nino e também foi expulso pelo árbitro da partida, que revisou o lance no VAR.
Os argentinos ainda tentaram igualar o marcador na reta final da prorrogação, mas a equipe de Fernando Diniz soube segurar a pressão, garantindo o título inédito em sua história e confirmando vaga no Mundial de Clubes, que será disputado entre 12 a 22 de dezembro, em Jidá, na Arábia Saudita.
