Erasmo Carlos, ícone da música brasileira, morre aos 81 anos

Cantor chegou a ser internado às pressas nesta manhã no Rio de Janeiro; causa da morte não foi confirmada

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Foto: Reprodução / redes sociais

O cantor e compositor Erasmo Carlos, faleceu nesta terça-feira (22), aos 81 anos de idade. Pela manhã, às pressas, ele foi internado no Hospital Barra Dór, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Erasmo Carlos recebeu alta hospitalar, no início do mês, após duas semanas de internação no Barra D’Or. Na instituição ele realizou exames e tratou uma síndrome edemigênica.

“Ressuscitei no Dia de Finados e tive alta do hospital! Obrigado a Deus, a todos que cuidaram de mim, rezaram por mim e se torceram pela minha recuperação… Essa foto com a Fernanda traduz como estamos felizes”, postou Erasmo Carlos nas redes sociais.

No ano passado, em dezembro, o artista foi hospitalizado após ser diagnosticado com Covid-19. A internação foi, por precaução, já que o artista já havia se vacinado. A causa da morte ainda não foi confirmada.

História

Erasmo Esteves nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Sempre se interessou por arte e, em especial, música. Na juventude, junto a Tim Maia e Jorge Ben Jor, vivia no ambiente do Rock N’Roll carioca, o que lhe fez optar pela carreira de músico. Ficou famoso por suas parcerias com o cantor Roberto Carlos e tornou-se, ao longo de seis décadas, um dos maiores nomes da música popular brasileira.

No cinema, estreou em Minha Sogra É da Polícia (1958), dirigido pelo amigo Aloisio T. de Carvalho. Se destacou como ator em Os Machões (1972), longa no qual atua ao lado de Reginaldo Faria e Flávio Migliaccio. Pela produção, foi premiado como Melhor Ator Coadjuvante pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Erasmo também atuou em O Cavalinho Azul (1984) e Paraíso Perdido (2018), além de contribuir com depoimentos em diversos documentários.

No cinema, estreou em Minha Sogra É da Polícia (1958), dirigido pelo amigo Aloisio T. de Carvalho. Se destacou como ator em Os Machões (1972), longa no qual atua ao lado de Reginaldo Faria e Flávio Migliaccio. Pela produção, foi premiado como Melhor Ator Coadjuvante pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Erasmo também atuou em O Cavalinho Azul (1984) e Paraíso Perdido (2018), além de contribuir com depoimentos em diversos documentários.

O disco Erasmo Carlos e Os Tremendões já é um trabalho transitório na carreira do artista. O LP, de 1969, traz interpretações muito peculiares de canções de compositores da MPB, como “Saudosismo”, de Caetano Veloso e “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso (lançada no filme Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa em que Erasmo atua com Roberto e Wanderléa) e “Teletema” (canção originalmente interpretada por Regininha, sucesso por ter sido tema da novela Véu de Noiva, da Rede Globo), de Antônio Adolfo e Tibério Gaspar, além da primeira gravação de “Sentado à Beira do Caminho”.

Na década de 1970, Erasmo assina com a Polygram. A primeira metade da década mostra o Tremendão num estilo bem diferente da Jovem Guarda. Influenciado pela cultura hippie e pelo soul, lança Carlos, Erasmo em 1971. O disco, que abre com “De Noite na Cama”, escrita por Caetano Veloso especialmente para ele, traz uma polêmica ode à maconha, em “Maria Joana”.
O existencialismo prossegue em seus outros LPs dos anos 70: 1941-1972 – Sonhos e Memórias, 1990 – Projeto Salvaterra e Banda dos Contentes. “Sou uma Criança, Não Entendo Nada”, “Cachaça Mecânica” e “Filho Único” são algumas canções de destaque no período. Pelas Esquinas de Ipanema, seu LP de 1978, inclui uma impactante canção que denuncia o descaso do homem com a ecologia: “Panorama Ecológico”.

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