Diretora, vice e funcionárias de escola são afastadas por suspeita de maus-tratos no RS

Prefeitura instaurou sindicância e Polícia Civil investiga denúncias feitas por mães de alunos

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Foto: Divulgação / Governo Federal / Ilustração

A Prefeitura de Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, afastou cinco servidoras, de forma preventiva, após denúncias de maus-tratos a crianças de 1 a 2 anos, supostamente praticados dentro da instituição de ensino. Entre as afastadas estão a diretora, a vice-diretora e três atendentes.

O caso ocorreu na Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima. A administração municipal informou que as funcionárias foram retiradas das funções por um período de 30 dias, enquanto uma sindicância apura os fatos. As atendentes foram afastadas na terça-feira (8), e a direção da escola foi afastada nessa quinta-feira (10), após decisão do Conselho Escolar.

A denúncia surgiu após uma mãe perceber mudanças no comportamento do filho. Para entender o que estava acontecendo, ela escondeu um gravador na mochila da criança. Segundo o relato, o áudio revelou gritos de crianças e supostas agressões verbais e físicas, praticadas por pelo menos duas mulheres. As informações são do portal G1.

O material foi entregue à Secretaria Municipal de Educação (SMED), que repassou as informações às autoridades competentes. A Polícia Civil (PC) abriu investigação e, conforme o delegado Ernesto Prestes, as mães das crianças envolvidas já foram ouvidas. O áudio será submetido à perícia técnica.

A Prefeitura de Cachoeirinha emitiu uma nota onde afirma que está colaborando com as investigações e que todas as providências administrativas estão sendo adotadas. Os nomes das servidoras envolvidas não foram divulgados oficialmente.

“A Prefeitura reitera seu compromisso com a proteção integral das crianças, a valorização dos profissionais da educação e a transparência nas ações públicas. Todas as providências legais e administrativas serão adotadas com responsabilidade, respeito à comunidade escolar e foco na construção de uma educação cada vez mais justa e inclusiva”, diz a nota.

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