
A Defesa Civil e a Sala de Situação do Rio Grande do Sul monitoram a formação e deslocamento de um ciclone em alto-mar e possíveis impactos na metade leste do Estado. Os órgãos informaram, nesse sábado (17), que os gestores das defesas civis municipais foram orientados e as equipes seguem prontas para acionamento, caso necessário.
De acordo com os serviços públicos, os maiores impactos do ciclone subtropical devem ser sentidos em alto-mar, com ondas entre 3 e 5 metros e ventos intensos passando dos 80 km/h. Na faixa litorânea do território gaúcho, são esperados ventos variando de 35 a 55 km/h.
A Defesa Civil salienta que, se for identificado algum risco no território do Estado do Rio Grande do Sul, alertas preventivos serão produzidos para a orientação da população gaúcha.
Nessa sexta-feira (16), o Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) da Marinha do Brasil informou que “formou-se uma Depressão Subtropical, em alto-mar, na posição 24.5°S 040°W, a aproximadamente 145 milhas náuticas (270 km) a sudeste da cidade de Arraial do Cabo-RJ, com deslocamento para sul”.
A Marinha aponta que em caso de persistência das condições atmosféricas e da intensificação do vento, o sistema será classificado como Tempestade Subtropical, conforme critério estabelecido nas Normas da Autoridade Marítima para Meteorologia.
A nota à imprensa indica que que a atuação desse sistema meteorológico poderá causar ventos de até 40 nós (75 km/h), principalmente nos setores sul e sudeste, e ondas de até 4,0 metros no entorno do ciclone até a noite do dia 21 de fevereiro. “Devido à distância significativa da costa, até o momento, não há previsão de condições de mau tempo para a região litorânea”, projeta.