Covid: Anvisa aprova vacinas e retoma obrigatoriedade de máscaras em aviões e aeroportos

Vacinas bivalentes oferecem proteção contra mais de uma cepa do coronavírus

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Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso temporário e emergencial de duas vacinas bivalentes contra covid-19 da empresa Pfizer (Comirnaty). A decisão foi tomada em reunião da diretoria colegiada, na noite dessa terça-feira (22), que também definiu retomar a obrigatoriedade do uso de máscaras em aeronaves e aeroportos do país.

As vacinas aprovadas são para uso como dose de reforço na população a partir de 12 anos. Elas são chamadas de bivalentes porque protegem contra mais de uma cepa do coronavírus. A Bivalente BA1 – protege contra a variante original e também contra a Ômicron BA1. Já a bivalente BA4/BA5 – protege também contra a variante Ômicron BA4/BA5.

Segundo a diretora relatora, Meiruze Freitas, o objetivo do reforço com a vacina bivalente é expandir a resposta imune específica à variante Ômicron e melhorar a proteção da população. “Entretanto, as pessoas, principalmente os grupos de maior risco, não devem atrasar sua vacinação de dose de reforço já planejada para esperar o acesso à vacina bivalente, pois todas as vacinas de reforço aprovadas e ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e morte por Covid-19”, afirmou a diretora da Anvisa.

Máscaras

O uso de máscaras em aeronaves e aeroportos do Brasil que era uma recomendação, desde agosto, volta ser obrigatório, conforme decisão da diretoria da Anvisa. A medida é adotada “em virtude do cenário epidemiológico da Covid-19 no país”.

Conforme a Anvisa, a decisão foi tomada a partir de uma análise do cenário. A agência promoveu na segunda-feira (21) uma reunião com especialistas e ouviu representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia; Conselho Nacional de Secretários de Saúde – Conass; Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – Conasems; Fundação Oswaldo Cruz; e Associação Brasileira de Saúde Coletiva; além dos epidemiologistas Carla Domingues e Wanderson Oliveira.

Os participantes da reunião ressaltaram que os dados epidemiológicos demandam o retorno de medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras, principalmente no transporte público, aeroportos e ambientes fechados/confinados.

Segundo o diretor Alex Campos, que propôs a medida, “o uso de máscaras em ambientes de maior risco, pelas suas características de confinamento, circulação e aglomeração de pessoas, representa um ato de cidadania e de proteção à coletividade e objetiva mitigar o risco de transmissão e de contágio da doença”.

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