Corretor de imóveis é investigado por aplicar golpes de compra, venda e aluguel em Capão da Canoa

Polícia Civil recuperou um veículo de luxo avaliado em R$ 468 mil

Compartilhe

Foto: Rafael Ribeiro / Arquivo / Litoral na Rede

A Polícia Civil (PC) realizou na manhã desta quinta-feira (18), uma ofensiva contra um grupo criminoso responsável pela prática de estelionatos no mercado imobiliário de Capão da Canoa. O principal investigado é um corretor de imóveis.

A ação foi realizada no município do Litoral Norte, em Porto Alegre e Parobé. Nas três cidades, os policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão contra os integrantes da associação criminosa. Na capital, os agentes recuperaram um veículo de luxo avaliado em R$ 468 mil.

O delegado Tiago Souza, que coordena as investigações, informou que os criminosos agiam falsificando contratos com o intuito de simular negócios imobiliários. “O objetivo era obter vantagem patrimonial em prejuízo das vítimas, ou seja, realizavam a venda de imóveis que nunca seriam entregues”, disse o delegado.

Tiago Souza afirmou que o principal investigado é um corretor de imóveis. “Ele atuou na intermediação da venda de um imóvel que realmente existe e foi entregue ao comprador. Contudo, passado algum tempo o grupo criminoso induziu o vendedor a devolver o dinheiro recebido pelo imóvel fazendo-o acreditar que os compradores haviam desistido do negócio, o que jamais ocorreu”, explicou.

Neste caso, o vendedor entregou aos criminosos um veículo Range Rover, avaliado em 468 mil reais, além de 48 mil reais. A vítima somente descobriu que havia caído no golpe dias depois.

Além do veículo de luxo recuperado, foram apreendidos documentos e aparelhos celulares. “As investigações prosseguem objetivando identificar outras vítimas, recuperar bens e valores obtidos com a prática criminosa, bem como responsabilizar todos os envolvidos”, finalizou Tiago Souza.

Além do caso que motivou a operação, o mesmo grupo é suspeito de aplicar golpes em outras cinco pessoas em negociações imobiliárias. Nos demais registros policiais, as vítimas eram compradores ou locatários de imóveis que não existiam ou não estavam à venda ou para alugar.

Participaram da operação policiais civis de Capão da Canoa, Parobé e do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc).

Compartilhe

Postagens Relacionadas