
Um terceiro caso da varíola dos macacos foi confirmado no Rio Grande do Sul. Trata-se de uma mulher de 52 anos, residente de Uruguaiana, na Fronteira Oeste, e que recentemente esteve em Portugal, Espanha e França.
Em comunicado divulgado na sexta-feira (8), a Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou que ela passa bem.
Os outros dois casos da varíola dos macacos foram registrados em Porto Alegre, sendo um morador e o outro um estrangeiro em passagem pela Capital. A paciente de Uruguaiana é o primeiro no interior do Estado. Segundo a pasta, nenhum outro caso suspeito é monitorado pela pasta.
O Brasil tem, conforme atualização mais recente, 173 casos confirmados da doença.
Sobre a varíola dos macacos
A monkeypox – nome pelo qual a doença também é conhecida – é transmitida entre humanos e ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.
Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação é de seis a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.
O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser realizado em todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. As amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência, que para o Rio Grande do Sul é o Instituto Adolf Lutz de São Paulo.
Embora tenha sido identificado originalmente em animais desse gênero, o surto atual não tem nenhuma relação com macacos.