Confirmada primeira morte por dengue de morador do Litoral Norte em 2024

Número de óbitos no ano em todo o RS subiu para 34

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Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya. – Foto: Divulgação / SES

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou nesta quinta-feira (21) a primeira morte por dengue de um morador do Litoral Norte do Rio Grande do Sul no ano de 2024. Segundo a pasta, o paciente é do município de Capão da Canoa.

Trata-se, de acordo com a SES, de um homem de 58 anos. A vítima, cujo nome não foi divulgado, tinha comorbidade e teria se infectado durante viagem ao estado da Paraíba, no Nordeste do Brasil. A morte ocorreu no dia 13 de março.

Segundo a Secretaria da Saúde de Capão da Canoa, o paciente chegou a ser internado no Hospital Santa Luzia, mas teve de ser transferido para Porto Alegre, onde faleceu.

“Ele esteve internado em Capão e depois foi transferido para Porto Alegre. Ele não foi picado [pelo mosquito] aqui, estava a passeio no Nordeste e apresentou os sintomas aqui. Tinha outras comorbidades, mas aí com a função da dengue o caso se agravou mais”, informou o secretário Tiarlin Abling ao portal Litoral na Rede.

Ao todo, o Rio Grande do Sul já soma 34 mortes pela doença neste ano. Somente nesta quinta, cinco óbitos foram confirmados. Além da morte do morador de Capão da Canoa, a SES informou que dois homens, de 83 e 84, residentes em Novo Hamburgo, um homem de 59, de Gravataí, e uma mulher de 77 anos, moradora de Carazinho, morreram em decorrência de complicações causadas pela infecção transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

 

Sintomas

A dengue pode apresentar uma série de sintomas, como febre alta por dois até sete dias, náusea, vômito, diarreia e manchas vermelhas pelo corpo, além de dores que podem atingir a região atrás dos olhos, a cabeça e o corpo como um todo, incluindo as articulações.

Prevenção

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas internas e externas das residências e eliminação dos objetos com água parada, são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.

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