
A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu em Tramandaí um homem de 33 anos condenado pelo crime de estupro. Ele cumpria pena na cidade catarinense de Mafra, mas rompeu a tornozeleira eletrônica e refugiou-se no município do Litoral Norte do Rio Grande do Sul, onde foi capturado nessa sexta-feira (25).
Natural de Uruguaiana, na Fronteira Oeste do RS, o homem acabou sendo localizado após um trabalho conjunto entre as polícias gaúcha e catarinense, no âmbito da Operação Lastro do Silêncio, que o monitoravam a partir de dispositivos de comunicação e de movimentações financeiras.
O crime teria sido cometido contra uma mulher no bairro Canasvieiras, em Florianópolis, há dois anos. Além do estupro, o condenado teria mantido a vítima em cárcere privado durante uma noite e uma manhã. A mulher foi resgatada após conseguir acionar a Polícia Militar em um momento de desatenção do agressor.
O homem foi encaminhado a uma penitenciária de SC, onde deverá cumprir ao menos sete anos de prisão em regime fechado, pena que poderá ser ampliada pelo Poder Judiciário por conta da fuga. O nome dele não foi divulgado.
Sobre a operação
Conduzida pela Delegacia de Capturas da Diretoria Estadual de Investigações Criminais de Santa Catarina, a Operação Lastro do Silêncio foi deflagrada em alusão ao 18 de outubro, considerado o Dia Nacional de Combate ao Estupro. Segundo a polícia, as investigações duraram cerca de quatro meses.
Com exceção de três cumprimentos de prisão preventiva, ocorridos em Florianópolis, São José e Brusque, as demais ordens judiciais eram oriundas de sentenças condenatórias. Os demais mandados, cumpridos em Santa Catarina, foram em: Palhoça (2), Joinville (2), Itapoá (2), Penha (2), Araranguá (2), Blumenau, Correia Pinto, Videira, Vargeão e Forquilinha. No Paraná, um mandado de prisão foi cumprido em Campo Mourão.
“Cada prisão representa uma resposta rápida e eficiente da Polícia Civil de Santa Catarina, levando às vítimas a certeza de que seus agressores serão responsabilizados. O Dia Nacional de Combate ao Estupro, instituído para conscientizar a sociedade sobre a gravidade e os impactos dos crimes sexuais, ganhou ainda mais relevância com a operação ‘Lastro do Silêncio’”, afirmou o delegado-geral da PCSC, Ulisses Gabriel.